HELENA: UM ESTUDO DE CASO ACERCA DA PROPRIEDADE E APROPRIAÇÃO NO USO DOS NOMES PRÓPRIOS NA GRÉCIA ANTIGA
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.6485Resumo
A partir da ampliação da aplicação dos conceitos atuais de intensão e extensão dos termos linguísticos o artigo tenta compreender algumas estratégias dos gregos antigos na utilização dos nomes próprios. O paradigma escolhido foi o tratamento dado ao nome de Helena por Ésquilo no Agamenon, Górgias no Elogio à Helena e Eurípides na Helena. Além destes autores a investigação foi feita sempre à luz de reflexões mais teóricas acerca dos nomes encontradas principalmente no Crátilo de Platão mas também em Aristóteles. O resultado de um estudo comparativo destes textos apontou para a riqueza de um tratamento mais indistinto dado a um nome próprio que leva em consideração não só o seu referente mas também os seus conteúdos descritivos. Esta indistinção, que permite a exploração de várias possibilidades de interação entre referentes e descrições, se provou ser uma fonte rica para a criação de um discurso persuasivo.Downloads
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Publicado
20-07-2012
Edição
Seção
Artigos (Dossiê)
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