IMAGENS, PALAVRAS, CINZAS E ÁGUA (PULSAÇÃO E MOVIMENTO DO CORPO NO POEMA)

Autores

  • Alexandre Moraes Ufes

DOI:

https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.6529

Resumo

O corpo não é apenas um lugar simbólico e efetivo onde o pensamento situa a experiência da reflexão, mas, também, torna-se local da reflexão da própria experiência do corpo. Ele próprio, o corpo, é, portanto, sinal, lugar e objeto de pensamento e, mais que isso, objeto em contínuo deslocamento de suas possibilidades de significação múltipla. A poesia é um destes discursos propulsores de significação reflexiva da experiência do corpo, da pele, dos sentidos adulterados e propostos pelo texto, mas que são pensados em seus fluxos de possibilidades significativas indefinidamente, ou seja, no poema encontram-se as pulsações de sentidos que as várias culturas poéticas inscrevem sobre corpos e flutuações de corpos. Neste trabalho vamos discutir a partir de alguns textos poéticos como a transformação contínua, a “habitação poética” e as indefinidas possibilidades depensar, significar e experimentar o corpo se localizam e ressignificam no espaço da experiência poética.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

20-12-2011

Edição

Seção

Artigos (Clipe Especial: Poesia Contemporânea [Anos 1980 ao século XXI])