A POÉTICA DO SILÊNCIO EM MARCOS SISCAR

Autores

  • Annita Costa Malufe Unicamp

DOI:

https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.6530

Resumo

O artigo visa apresentar a concepção de silêncio que estaria contida na poesia e na poética do paulista Marcos Siscar. Para tanto, parte-se do diálogo com alguns pensadores e artistas do século XX – como Maurice Blanchot, Gilles Deleuze, John Cage entre outros – que nos permitem pensar em um silêncio enquanto excesso e positividade, no lugar de um silêncio transcendente e inalcançável, aquele que estaria presente por exemplo em muitos dos poetas românticos. A partir dessa mudança de paradigma acerca do silêncio, encontraríamos uma das potências e singularidades da proposta poética de Marcos Siscar: seu modo de propor uma vertigem poética como efeito da experiência do imprevisto, do futuro, na leitura do poema.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

20-12-2011

Edição

Seção

Artigos (Clipe Especial: Poesia Contemporânea [Anos 1980 ao século XXI])