MUROS DE LINGUAGEM EM RÚTILO NADA, DE HILDA HILST
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.6589Resumo
Este artigo oferece algumas considerações acerca de Rútilo Nada, de Hilda Hilst, tomando como ponto de partida a metáfora dos muros constituídos pela linguagem, sobre a qual se fundamentam as possibilidades de relações interpessoais, a tentativa de estabelecimento de identidades para os indivíduos e os valores subjacentes às práticas eróticas, políticas e sociais. A linguagem é vista, nesse texto hilstiano, como barreira para o contato com o outro e imposição tirânica sobre o homem, impedindo-o de constituir ele mesmo o sentido de sua vida e definir os significados do mundo e das coisas; é preciso, então, questioná-la, debruçar-se sobre ela, ofendê-la, para, a partir de seus próprios recursos, repensar o lugar e o papel do homem no mundo.Downloads
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Publicado
19-12-2010
Edição
Seção
Artigos (Dossiê)
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