VAZIO QUE SE FAZ VERBO: O MELODRAMA DA LINGUAGEM EM O DIA MASTROIANNI
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.8266Resumo
RESUMO: Uma das vertentes da literatura contemporânea está circunscrita a partir da descrença na capacidade de dizer da linguagem. As manifestações literárias recentes, que se utilizam do código para tratar sobre um permanente vazio ideológico e existencial, acabam por “recobrir” esse vácuo com palavras, imagens e referências. O romance O dia Mastroianni (2007), de João Paulo Cuenca, é uma das manifestações que exploram o código de modo a “compensar” o referido esvaziamento ideológico, o que parece expor ainda mais a ausência de projetos que caracteriza parte da literatura recente. O romance parece encenar uma espécie de (melo)drama da linguagem, porque expresso a partir de um vazio, e por se utilizar de recursos narrativos e semânticos que remetem ao excesso, à afetação.
PALAVRAS-CHAVE: Romance brasileiro contemporâneo. João Paulo Cuenca – O dia Mastroianni. O dia Mastroianni – Crítica e interpretação. Vazio – Tema literário.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.