VAZIO QUE SE FAZ VERBO: O MELODRAMA DA LINGUAGEM EM O DIA MASTROIANNI

Autores

  • Renata Farias de Felippe UFSM

DOI:

https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.8266

Resumo

RESUMO: Uma das vertentes da literatura contemporânea está circunscrita a partir da descrença na capacidade de dizer da linguagem. As manifestações literárias recentes, que se utilizam do código para tratar sobre um permanente vazio ideológico e existencial, acabam por “recobrir” esse vácuo com palavras, imagens e referências. O romance O dia Mastroianni (2007), de João Paulo Cuenca, é uma das manifestações que exploram o código de modo a “compensar” o referido esvaziamento ideológico, o que parece expor ainda mais a ausência de projetos que caracteriza parte da literatura recente. O romance parece encenar uma espécie de (melo)drama da linguagem, porque expresso a partir de um vazio, e  por se utilizar de recursos narrativos e semânticos que remetem ao excesso, à afetação.

PALAVRAS-CHAVE: Romance brasileiro contemporâneo. João Paulo Cuenca O dia Mastroianni. O dia Mastroianni – Crítica e interpretação. Vazio – Tema literário. 

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Publicado

15-12-2013

Edição

Seção

Artigos (Dossiê)