NOVAS TENDÊNCIAS DA POESIA CABO-VERDIANA: ESCRITORES HETERÔNIMOS DE SI PRÓPRIOS
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.8684Resumo
RESUMO: A poesia cabo-verdiana dos anos 1990 aos dias atuais revela pluralismo estético-formal e diversidade temática presentes em diferentes poetas que tecem suas obras se inspirando nas literaturas ocidental e oriental, mas não se esquivam dos dramas e anseios existenciais. Esses poetas afastam-se ou subvertem características dos nativistas, dos claridosos, dos novalargadistas e cantalutistas do período pré-independência. A partir dos anos 1980, questionam o fazer poético e encontram na obra de João Vário um caso paradigmático. Desde então a poesia cabo-verdiana apresenta pluralismo inédito, o que motiva a elaboração de sete eixos temáticos e assim contribuir para análise e compreensão de obras de um mesmo autor com estilos díspares, configurando uma geração de escritores heterônimos de si próprios. Para apreender a mudança de paradigma, esses eixos são conceituados e ilustrados com poemas de, dentre outros, Arménio Vieira, Valentinous Velhinho, Filinto Elísio, José Luis Hopffer Almada, João Vário, Timóteo Tio Tiofe.
PALAVRAS-CHAVE: Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. Poesia Cabo-Verdiana. Poesia Cabo-Verdiana – João Vário. Poesia Cabo-verdiana – José Luis Hopffer Almada.
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