Joker: uma encenação da dimensão poético-cognitiva da vida humana
Resumo
RESUMO: Este artigo estrutura-se com base em princípios gerais da Poética Cognitiva, para refletir sobre habilidades cognitivas humanas básicas, tais como a memória e a imaginação, implicadas no processo de produção de sentido desencadeado pelo filme Joker (2019). O artigo visa descrever processos cognitivos implicados na construção do self da personagem protagonista, explicitando aspectos como a (inter)subjetividade e a empatia, ambos em termos de um estado mental que pressupõe o outro na experiência cognitivo-discursiva encenada. A análise é orientada por princípios teóricos e metodológicos da Teoria da Integração Conceptual, blending, mais precisamente aqueles implicados na construção cognitiva da “ideia do eu e da ideia do outro”. Alguns dos resultados apresentados com o estudo permitem refletir sobre a tese de que as narrativas possuem uma função cognitiva específica, que é oferecer ao leitor/espectador modelos de ação e de percepção sensível, crítica e imaginativa do mundo.
PALAVRAS-CHAVE: Poética Cognitiva. Experiência Estética. Construção do Self. Empatia. Filme Joker.
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Copyright (c) 2021 Sabrina Gabriela Vicentini, Sandra Maria S. Cavalcante
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