Cardeais protetores e a restauração portuguesa em Roma
“corrupção” ou cultura política (1640-1671))
DOI:
https://doi.org/10.47456/dim.v51i2.42240Palabras clave:
Diplomacia, Sede de Vacante, Restauração portuguesaResumen
O presente artigo versa sobre a atuação política dos embaixadores portugueses em Roma, em especial, durante os conclaves para a eleição de um novo Papa durante a Restauração Portuguesa. Em 1640, o Duque de Bragança, D. João, foi aclamado rei de Portugal, rompendo os 60 anos de União das Coroas. Mas entre a aclamação e confirmação desse cenário, era necessário um grande esforço diplomático para que o reino fosse reconhecido como autônomo por outras partes da Europa, entre elas a Santa Sé, em Roma. Assim, os embaixadores lusos passariam por diversos momentos de dificuldade, inclusive nos períodos de Sede de Vacante, nos quais se escolhia um novo Papa, o que condicionava os embaixadores a mergulharem nos meandros políticos da Sé e, com isso, de toda a Europa Católica. Como sabemos, os cardeais do Sacro Colégio possuíam direito a voto no conclave. Porém, para além de homens da Igreja, esses cardeais também poderiam ser influenciados por questões mais temporais, ora por seu local de nascimento, ora por suas alianças políticas. Mas como parece natural, diversos desses cardeais também se abriam a possibilidades financeiras, logo, a escolha do novo Papa estava permeada por questões típicas das sociedades de Antigo Regime: corrupção, fidelidade ao rei e a preocupação com a respectiva rede de clientelas. Para tanto, usaremos a diversa documentação epistolar dos embaixadores, bem como manuais de comportamento escritos para embaixadores a fim de perceber o complexo jogo de práticas sociais do Antigo Regime em Roma.
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