Formação Artística, Percepção Semiótica e o Signo Simbólico.
DOI:
https://doi.org/10.47456/rf.v1i16.12112Resumo
Este trabalho visa a discutir em que medida o signo simbólico sucumbe à percepção do artista, no que tange à captura e subversão das mediações contidas nas práticas sociais. Supomos, com efeito, que o hábito adquirido de todo signo simbólico compromete a transgressão de uma realidade fabricada e, de tal modo, que- para promover essa transgressão - o artista necessita de um olhar fenomenológico, o qual é obstruído por aquele signo. Portanto, concentrar-nos-emos na falência artística intervencionista do artista, o qual fica submisso ao signo simbólico. De imediato, fica evidente que o signo simbólico engendra uma opacidade para aquilo que é real. Evidencia-se, portanto, a importância do conceito de percepção e do pragmaticismo de C.S. Peirce no que tange à busca por romper a opacidade imposta pelo signo simbólico.
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