O Reino das Sombras. Arte e espectralidade na Estética de Hegel, tradução de Gaspar Paz e A. Cristina N. Moura
DOI:
https://doi.org/10.47456/rf.v1i17.17078Resumo
Pode-se afirmar a morte da arte? É possível dizer que para o “saber absoluto”, ainda que permaneça algo, se anuncia o fim? Literalmente falando, Hegel jamais pronunciou essa constatação de morte, ainda que o motivo da morte da arte tenha se imiscuído constantemente numa ideologia do fim, apresentada como diagnóstico para o Ocidente. Um diagnóstico formulado nos termos da descrição de um declínio, cujos sinais precisavam ser (re)conhecidos ou então, ao contrário e por otimismo, de um signo que marca uma época passada, manifestando assim sua verdade. Na pior das hipóteses, associar o tema da morte da arte à Estética de Hegel tornou-se um locus communis conservador, em nome de um senso da arte que teria sido perdido na crise de nosso tempo. Na melhor das hipóteses, possibilitou a reflexão sobre o estatuto incerto da arte hoje e as disciplinas legitimadas como saberes sobre a arte, em nome de um discurso que se quer científico, in primis a história da arte assim como, mais recentemente, a semiologia, cuja trajetória bem-sucedida, apresenta sinais de esgotamento. [...]Downloads
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Publicado
09-08-2017
Como Citar
Kirchmayr, R. (2017). O Reino das Sombras. Arte e espectralidade na Estética de Hegel, tradução de Gaspar Paz e A. Cristina N. Moura. Farol, 13(17), 124–145. https://doi.org/10.47456/rf.v1i17.17078
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