A crítica de processos na perspectiva da continuidade da criação no espectador
DOI:
https://doi.org/10.47456/rf.v1i20.23441Resumo
Um dos temas caros à crítica de processos, conforme proposta por Cecilia Almeida Salles, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP, é o das práticas comunicativas. Sob este viés, a teórica aponta para a criação como “uma tendência para o outro em vários sentidos” (SALLES, 2002, p. 68). Aqui, trazemos um estudo que tem o potencial de revelar algumas dimensões dessas práticas, no que diz respeito especialmente ao desejo do encontro com o espectador. Além da crítica de processos de Salles, outros teóricos colaboram para essa investigação, entre eles, Gilbert Simondon, Jacques Rancière, Georges Didi-Huberman, Vincent Colapietro e Charles Sanders Peirce, esses dois últimos em diálogo direto com Salles. Trata-se de um esforço que exemplifica os trabalhos multidisciplinares desenvolvidos no Grupo de Pesquisa em Processos de Criação (CNPq) da PUC-SP, em diferentes linguagens e sob diversos enfoques da criação. Acreditamos que, ao assumir a obra como catalisadora de fenômenos culturais, agregados por um sujeito, nos afastamos da “tentação de compreender os processos criativos na relação direta entre o fato vivido e a obra ficcional” (SALLES, 2006, p. 70), e é isso o que buscamos aqui, tomando como elo a relação com o espectador e o referencial da crítica de processos.
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