A queima, o gesto e o corpo

a performance das “gravaduras a ferro e fogo” como poética de re-criação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/rf.v18i26.40820

Palavras-chave:

performance, arte afro-brasileira, diáspora, contemporânea

Resumo

O texto traz uma leitura da ação do artista e seu corpo para o processo de criação e execução da série “gravaduras a ferro e fogo”. Jorge dos Anjos (1957) refaz o caminho do povo preto e reelabora uma partitura corporal que escreve com signos-símbolos e geometria sensível a história marcada na pele-feltro. A partir da análise deste conjunto de obras, do levantamento bibliográfico e de entrevista com o artista, observa-se de forma gradual esse percurso refeito. Elementos construtivos costuram a memória do corpo negro que elabora uma nova performance para reexistir na contemporaneidade.

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Biografia do Autor

Raquel Fernandes

Doutoranda em História da Arte pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro- UERJ. Professora de História da Arte e Teorias do Teatro no Curso Superior de Licenciatura em Teatro e no Bacharelado em Design Gráfico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense - IFFluminense. Pesquisa teatro, artes plásticas, arte afro-brasileira, estudos étnicos, linguagens e educação.

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Capa da edição. Fotografia de trabalho do OPAVIVARÁ com pessoa segurando tecido azul com a frase Você tem sede de quê? No meio de uma praça.

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Publicado

15-06-2022

Como Citar

Fernandes, R. (2022). A queima, o gesto e o corpo: a performance das “gravaduras a ferro e fogo” como poética de re-criação. Farol, 18(26), 94–103. https://doi.org/10.47456/rf.v18i26.40820

Edição

v. 18 n. 26 (2022)

Seção

Seção Temática

Licença

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