Estética e política no Capitaloceno
considerações em busca de um pluralismo estético
DOI:
https://doi.org/10.47456/rf.v18i27.41906Palavras-chave:
arte e antropoceno, estética e política, capitaloceno, comunidade estética, pluralismo estéticoResumo
Partindo da emergência de criação de nomes e conceitos para compreensão da nova época geológica, e seguindo pesquisas recentes em história da arte, este ensaio irá analisar o Capitaloceno, isto é, a intrusão do capitalismo enquanto força geológica como um fenômeno estético. Consideramos que além da crise climática, instaurou-se uma crise cultural e estética, todas elas intimamente ligadas. Para compreender esse novo estatuto da Terra, é necessário analisar como o capitalismo cultural despolitiza o campo estético e como a arte e a estética corroboraram com a instauração das crises atuais, utilizamos como parâmetro de análise as missões coloniais como demonstrativa do problema. Dessa maneira, enquanto contraproposta, vislumbramos saídas estéticas ao Capitaloceno, estas pautadas em bases comunitárias, políticas e pluralistas.
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