Estética e política no Capitaloceno

considerações em busca de um pluralismo estético

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/rf.v18i27.41906

Palavras-chave:

arte e antropoceno, estética e política, capitaloceno, comunidade estética, pluralismo estético

Resumo

Partindo da emergência de criação de nomes e conceitos para compreensão da nova época geológica, e seguindo pesquisas recentes em história da arte, este ensaio irá analisar o Capitaloceno, isto é, a intrusão do capitalismo enquanto força geológica como um fenômeno estético. Consideramos que além da crise climática, instaurou-se uma crise cultural e estética, todas elas intimamente ligadas. Para compreender esse novo estatuto da Terra, é necessário analisar como o capitalismo cultural despolitiza o campo estético e como a arte e a estética corroboraram com a instauração das crises atuais, utilizamos como parâmetro de análise as missões coloniais como demonstrativa do problema. Dessa maneira, enquanto contraproposta, vislumbramos saídas estéticas ao Capitaloceno, estas pautadas em bases comunitárias, políticas e pluralistas.

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Biografia do Autor

Mateus Raynner André de Souza, UnB

Mestre em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Metafísica da Universidade de Brasília. Graduado em Teoria, Crítica e História da Arte e Licenciado em Artes Visuais pela mesma instituição. Interessa-se pelas filosofias das artes, pela ontologia da arte e da imagem e pelo pensamento ambiental.

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Publicado

22-09-2023

Como Citar

Souza, M. R. A. de. (2023). Estética e política no Capitaloceno: considerações em busca de um pluralismo estético. Farol, 18(27), 117–128. https://doi.org/10.47456/rf.v18i27.41906

Edição

Seção

Artigos