Não com uma explosão, mas com um suspiro:

A arte que germina em um mundo em ruínas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/rf.v20i31.46450

Palavras-chave:

Antropoceno, Dan Lie, Denilson Baniwa, Deleuze

Resumo

O presente artigo busca compreender como a arte pode se posicionar diante do novo regime climático nomeado Antropoceno. Para tal, foram escolhidas obras de dois artistas visuais contemporâneos: Dan Lie e Denilson Baniwa. A leitura das obras foi realizada em conjunto com discussões da filosofia e da antropologia, denunciando a cumplicidade existente entre a noção de humanismo, de progresso e do capitalismo predatório.

Biografia do Autor

  • Alisson Ramos de Souza, UFSCAR

    Possui graduação em Música pela Universidade Estadual de Londrina (2012), Mestrado em Filosofia pelo programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Estadual de Londrina (2016) e Doutorado em Filosofia na Universidade Federal de São Carlos. Publicou pela Editora FI o livro "Deleuze e o corpo: por uma crítica da consciência" (2017). 

  • Luiza Balau, Universidade Estadual de Londrina

    Possui graduação em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Londrina (2017), mestrado em Comunicação pela Universidade Estadual de Londrina (2021) e especialização em Ações poéticas e educacionais na contemporaneidade pela mesma instituição (2023). 

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Publicado

28-12-2024

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Não com uma explosão, mas com um suspiro:: A arte que germina em um mundo em ruínas. (2024). Farol, 20(31), 172-184. https://doi.org/10.47456/rf.v20i31.46450