Imagens em Processo:
um olhar para os arquivos de criação
DOI:
https://doi.org/10.47456/rf.v1i21.30846Palavras-chave:
Processo de criação; Redes da Criação; Daniel SeniseResumo
Este texto decorre de um olhar sobre o processo de criação de artistas a partir das reflexões sobre seus documentos processuais analisados no Livro Redes da Criação. Assim, cada imagem e informação são olhadas num conjunto interativo de relações que buscam desvelar nuances do processo criativo e da transformação de uma imagem geradora em obra (ou em um conjunto delas). Neste sentido, tomando algumas imagens de Paul Klee e aprofundando-se em um conjunto de obras de Daniel Senise, busca-se responder a uma pergunta: que esse material oferece de informação sobre o processo de criação? Parte-se da premissa de que desenhos agem como campo de investigação, como registros da experimentação. Teoricamente, hipóteses visuais são levantadas e vão sendo testadas e deixam transparecer a natureza indutiva da criação. Possibilidades de obras são testadas em
esboços que são parte de um pensamento visual. Como conclusão, poderia dizer que ao introduzir na crítica de arte a noção do tempo da criação, os pesquisadores passam a lidar com a continuidade, que nos leva à estética do inacabado.
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Referências
KLEE, Paul. D, iários. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
SENISE, Daniel. Ela que não está. São Paulo: Cosac & Naify Edições Ltda, 1998.
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