Uma pedagogia escondida no olhar
Abstract
A questão da aproximação ao objeto arquitetônico — uma leitura de suas especificidades e coerências internas: quer sejam formas, funções, simbologias, metáforas, citações, tem a ver com o conhecimento e a pedagogia, com o exercício estético que quer chegar a compreensões. A interpretação sensível que a hermenêutica sugere hoje tem na sua base a adesão e a participação: um mergulhar no universo artístico para depreender daí possíveis significações. Ela não necessariamente se opõe ao objeto — ou se distancia (no sentido de krisis, da critica) para explica-lo, mas tenta imergir para traduzir e conceituar. O caminho e o da comunhão. Seu discurso é o da esperança — a procura d o prazer do belo, na linha kantiana (que faz do ato formativo o meio de conhecer a realidade). Utiliza-se da empatia (que relaciona sujeito e objeto artístico), do puro visibilismo (que coloca as formas como veiculo de expressividade arquitetônica, ressaltando o valor tectônico das obras-de-arte) e da filosofia das formas simbólicas. [...]
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