Sonhos despertos
Notas sobre Poética e Onírica
DOI :
https://doi.org/10.47456/rf.v18i27.40089Mots-clés :
Sonho, Sonho desperto, Poeta, Fantasia, FreudRésumé
O presente artigo explora o conceito de obra de arte enquanto sonho diurno ou sonho desperto em Sigmund Freud, especialmente presente em seu ensaio O poeta e o fantasiar. Partimos de uma leitura das determinações deste conceito no corpo do texto, de seus vínculos com as noções de poeta e de fantasia. Além disso realizamos uma exploração do conceito em geral de sonho na obra freudiana. Para tal recorremos à leitura d’A interpretação dos sonhos, onde encontramos considerações precoces do tema, assim como detalhes acerca da formação dos sonhos, explicitando-nos alguns de seus procedimentos formais, os quais interpretamos sob a chave da criação poética.
Téléchargements
Références
FREUD, Sigmund. Interpretação dos sonhos. Tradutor: Paulo César Lima de Souza. São Paulo: Companhia das letras, 2019.
___. O poeta e o fantasiar In: Arte, literatura e os artistas. Tradutor: Ernani Chaves. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2015.
___. Trecho do Manuscrito N, anexo à carta a Fliess, de 31 de Maio de 1897 In: Arte, literatura e os artistas. Tradutor: Ernani Chaves. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2015.
IBERTIS, Carlota. Figuração e figurabilidade: no início eram as sensações. Revista Natureza Humana, São Paulo, v.9, n.1, pp. 57-74, jan/jul 2017.
PESSOA, Fernando. Autopsicografia In: Poesias. Lisboa: Ática, 1942.
SHAKESPEARE, William. Sonhos de uma noite de verão. Tradutor: Rafael Rafelli. Florianópolis: Ed. da UFSC.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Les auteurs des œuvres soumises à Revista Farol autorisent leur publication sur des supports physiques et électroniques, uniquement à des fins académiques, et peuvent être reproduites à condition de citer la source. Ils attestent de leur originalité, de leur paternité et de leur originalité.