O jogo da existência
DOI:
https://doi.org/10.47456/rf.v2i18.18669Resumo
Hoje em dia, as imagens estão em todos os lugares. Mais do que nunca se torna indispensável pensá-las, mas também cada vez mais complexo visto a multiplicação das telas e outras mídias onde ganham visibilidade. E ainda, por que falar de imagem de imagem? Qual interesse em complexificar algo já difícil de definir? Isso pediria uma transformação do problema centrado sobre a imagem aos da nossa relação com ela. De modo que a intenção seria nem tanto pensar a foto, este objeto, como um material novo para os artistas, escreve Bruno Zorzal[1], mas sim como as criações a partir de imagens nos permite vê-las com os “olhos de um outro[2]”; e, então, como isso nos permite refletir sobre a imagem. Pensar as imagens de imagens, sair de uma relação com a realidade para passar a uma relação de relação, o que permitiria ver com “olhos novos” a imagem e pensar seus usos. Dessa maneira, a imagem se torna uma origem, o começo de um universo, como escreveu Marcel Proust[3], e esse deslocamento oferece a possibilidade de abordá-las de uma outra maneira.[1] Bruno Zorzal, Les photos, un matériau pour la photographie, Paris, L’Harmattan, 2017, p. 190.
[2] Idem.
[3] Marcel Proust, La Prisonnière, Paris, Gallimard, 1925, p. 69.
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Publicado
30-12-2017
Como Citar
Mariano, R. Y. (2017). O jogo da existência. Farol, 13(18), 42–49. https://doi.org/10.47456/rf.v2i18.18669
Edição
Seção
Seção Temática
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