Criatividade desobediente
processos e habitações transversais
Palavras-chave:
criatividade, decolonialidade, docência universitáriaResumo
Este trabalho tece uma conversa que habita desde uma caminhada entre conceitos que envolvem a docência universitária, em que as potências são revisitadas e não se observa apenas um ponto de vista, permitindo o atravessamento de ideias e conexões, entendendo o papel do passado e da história na produção de conhecimento. Neste sentido, reflete sobre o ambiente em que se desenvolvem o ensino, a pesquisa e extensão, indicando o papel do pensamento e da prática criativa e conceituando a partir de construções colaborativas de 2020 a 2024 do Laboratório de Criatividade e Inovação em Artes Visuais - LACRIA e do Grupo de Pesquisa Artes Visuais e Criatividade – AVEC – CNPq da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Portanto, compreende o desafio contemporâneo da promoção da criatividade e o papel da memória e a história, revendo-as em uma postura de criatividade desobediente.
Downloads
Referências
AGAMBEN, Giorgio. La Potenza del Pensiero. Tradução de Carolina Pizzolo Torquato. Revista do Departamento de Psicologia - UFF, v. 18 - n. 1 p. 11-28, Jan./Jun. 2006. BELTING, Hans. O fim da história da arte: uma revisão dez anos depois. São Paulo: Cosac & Naify, 2006.
BONDÍA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro, ANPEd, n. 19, p. 20-28, Abr. 2002. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/rbedu/a/Ycc5QDzZKcYVspCNspZVDxC/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em 30 de agosto de 2024.
CARSON, Rachel. Primavera silenciosa. São Paulo: Melhoramentos, 1962.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo. Editora UNESP, 2000.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.
_________________. Vigiar e Punir: o nascimento da prisão. São Paulo: Vozes, 1999.
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Porto Alegre: L&PM, 2012.
LATOUR, Bruno. Onde aterrar? – Como se orientar politicamente no antropoceno. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.
MARTINS, Mirian Celeste. Provocando encuentros con el arte por las fisuras de la nutrición estética y mediación cultural. Pensam. palabra obra. 2019, n.22, pp.59-73. Epub Mar 26, 2020. Disponível em: <http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2011-804X2019000200059&lng=en&nrm=iso&tlng=es>.Acesso em 02 de julho de 2024.
REY, Sandra. Caminhar: experiência estética, desdobramento virtual. Porto Arte: revista de artes visuais, Porto Alegre, RS, v. 17, n. 29, p. 107-121, 2010.
LATOUR, Bruno. Onde aterrar? Como se orientar politicamente no antropoceno. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.
MIGNOLO, Walter. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado deidentidade em política. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Literatura, língua e identidade,Nº 34, p. 287-324, 2008.
READ, Herbert. História da Pintura Moderna. São Paulo: Círculo do Livro, 1980
VASCONCELOS, Flávia Maria de Brito Pedrosa. A VISTA DESOBEDIENTE: OLHARES DECOLONIAIS EM ARTES VISUAIS. In: Formas de Vida - Anais do 32º Encontro Nacional da ANPAP. Anais. Fortaleza, CE: IFCE, 2023. Disponível em: . Acesso em: 26 de julho de 2024.
VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia da práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Flávia Pedrosa Vasconcelos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores de trabalhos submetidos à Revista Farol autorizam sua publicação em meio físico e eletrônico, unicamente para fins acadêmicos, podendo ser reproduzidos desde que citada a fonte. Os mesmos, atestam sua orignalidade, autoria e ineditismo.