A natureza das cidades: a abrangência e os limites da teoria urbana
DOI:
https://doi.org/10.7147/GEO27.21999Palavras-chave:
urbanização, nexo da terra urbana, teoria urbana, história urbana, economia urbanaResumo
Há um crescente debate nas últimas décadas sobre o alcance e a substância da teoria urbana. O debate tem sido marcado por muitas afirmações diferentes sobre a natureza das cidades, incluindo declarações de que o urbano é um conceito incoerente, que a sociedade urbana é nada menos do que a sociedade moderna como um todo, que a escala urbana não pode mais ser separada da escala global, e que a teoria urbana até então tem sido profundamente viciada por sua concentração quase exclusiva nas cidades do Norte global. Este artigo fornece alguns pontos de esclarecimento às afirmações como estas. Todas as cidades podem ser entendidas em termos de um quadro teórico que combina dois processos principais, a saber, a dinâmica de aglomeração/polarização e o desdobramento de um nexo associado de localização, usos da terra e de interações humanas. Este mesmo quadro pode ser usado para identificar uma grande variedade de cidades e para distinguir os fenômenos intrinsecamente urbanos do resto da realidade social. A discussão, assim, identifica as dimensões comuns de todas as cidades sem, por um lado, exagerar a abrangência da teoria urbana, ou, por outro lado, sem afirmar que cada cidade individual é um caso especial irredutível.
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