El imperativo de la necesidad y las territorialidades posibles: La experiencia de personas habitantes de calle usuarias de un Centro de Atención Psicosocial
DOI:
https://doi.org/10.47456/geo.v1i36.38611Palabras clave:
territorialidad, ciudadanía, salud mentalResumen
Esta investigación tuvo como objetivo comprender la territorialidad de personas en situación de calle que hacen uso de un Centro de Atención Psicosocial en la ciudad de São Paulo (SP), Brasil. Para ello, se realizaron entrevistas semiestructuradas, con el fin de comprender cómo se dan las territorialidades de los sujetos estudiados en la ciudad que habitan y cómo son las formas de ciudadanía existentes en el contexto de esta población en situación de calle. El análisis de sus narrativas mostró la complejidad de la exclusión social y la no realización de la ciudadanía plena, la tensión dialéctica entre lo público y lo privado, el efecto delimitador de los aspectos de clase y el acceso al consumo sobre la circulación espacial, así como la reducción en el círculo de las relaciones con el propio servicio de salud mental. Los resultados evidencian territorialidades extremadamente limitadas a la esfera de la necesidad y supervivencia de la vida biológica.
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