Factores de expansión del sector energético de la caña de azúcar en Brasil a principios del siglo XXI

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47456/geo.v3i36.41023

Palabras clave:

sector sucroenergético, Brasil, agricultura

Resumen

Este artículo tiene como objetivo discutir los principales factores de mercado que propiciaron la expansión del sector energético de la caña de azúcar en Brasil en las dos primeras décadas del siglo XXI. Durante este período, hubo un gran aumento en el número de plantas de energía del sector azucarero, así como de las áreas sembradas de caña de azúcar, especialmente en la región Centro-Sur de Brasil. La fuerte demanda nacional e internacional de azúcar y etanol, en parte por la valorización de los commodities y el papel estratégico del etanol en la reducción de las emisiones de Gases de Efecto Invernadero (GEI) responsables por el cambio climático, han estimulado inversiones masivas de grandes empresas nacionales y transnacionales en el sector. Tales inversiones favorecieron la modernización de las actividades productivas y logísticas, así como la expansión geográfica del cultivo y procesamiento de la caña de azúcar y el aumento de las exportaciones de sus principales derivados industriales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Henrique Santos, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Doutor e mestre em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Especialista em Ensino de Geografia pela Universidade Paulista (UNIP). Licenciado (2011) e bacharel (2014) em Geografia pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). É membro pesquisador do grupo de pesquisa "Logística, Agricultura e Usos do Território Brasileiro (LAUTER - Unicamp) e da Rede de Pesquisas sobre Regiões Agrícolas (REAGRI). Desenvolve pesquisas na área de Geografia Agrária, Econômica e Regional com ênfase nos seguintes temas: agricultura científica globalizada, circuito espacial produtivo agrícola, especialização regional produtiva, setor sucroenergético e globalização do espaço.

Citas

ANFAVEA. Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Anuário da Indústria Automobilística Brasileira: 2020. São Paulo: ANFAVEA, 2020.

ANP. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Anuário estatístico brasileiro do petróleo, gás natural e biocombustíveis: 2010-2020. Brasília: ANP, 2010 e 2020.

ARROYO, Mônica. Fluidez e porosidade do território brasileiro no contexto da integração continental. In: SILVEIRA, M. L. (Org.). Continente em chamas: globalização e território na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005, p. 209-242.

CGEE. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. Bioetanol de cana-de-açúcar: uma oportunidade para o Brasil. Brasília, DF: CGEE, 2009.

CONAB. Companhia Nacional de Abastecimento. Perfil do Setor do Açúcar e do Etanol no Brasil: Edições para as safras 2008/2009 a 2015/2016. Brasília: Conab, 2008 a 2019.

FAO. Food and Agriculture Organization of the United Nations. Faostat, 2020. Disponível em: http://www.fao.org/faostat. Acesso em: out./2020.

FURTADO, Caio (1959). Formação Econômica do Brasil. 33° ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2004.

BERNARDES, Júlia Adão; CASTILLO, Ricardo. (Orgs.). Espaço geográfico e competitividade: regionalização do setor sucroenergético no Brasil. Rio de Janeiro: Lamparina, 2019.

BERNARDES, J. A.; SILVA, C. A.; ARRUZZO, R. C. (Org.). Espaço e energia: mudanças no paradigma sucroenergético. Rio de Janeiro: Lamparina, 2013, p. 143-155.

BORRAS, Saturnino. M. et al. The rise of flex crops and commodities: implications for research. The Journal of Peasant Studies, v. 29, n. 1, p. 93-115. https://doi.org/10.1080/03066150.2015.1036417

BP. Bristish Petroleum. Statistical Review of World Energy. 69° ed. Londres: BP, 2020. Disponível em: https://www.bp.com/en/global/corporate/energy-economics. Acesso em: out./2020.

CASTILLO, Ricardo. Dinâmicas recentes do setor sucroenergético no Brasil: competitividade regional e expansão para o bioma Cerrado. Revista GEOgraphia, n. 35, p. 95-119, 2015. https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2015.v17i35.a13730

CCEE. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Preços médios da PLD (Preço de Liquidação das Diferenças). Disponível em: https://bit.ly/3mCk0Hy. Acesso em: out./2020.

EIA. U. S. Energy Information Administration. Dados Estatísticos Internacionais Sobre Energia, 2020. Disponível em: https://www.eia.gov/beta/international. Acesso em: set./2020.

EPE. Empresa de Pesquisa Energética. Análise de conjuntura dos biocombustíveis: ano 2019. Rio de Janeiro: EPE, 2020a. Disponível em: www.epe.gov.br. Acesso em set./2020.

EPE. Empresa de Pesquisa Energética. Balanço Energético Nacional 2020: ano base 2019. Rio de Janeiro: EPE, 2020b. Disponível em: https://ben.epe.gov.br. Acesso em out./2020.

EPE. Empresa de Pesquisa Energética. Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2020: ano base 2019. Rio de Janeiro: EPE, 2020c. Disponível em: https://www.epe.gov.br. Acesso em out./2020.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Produção Agrícola Municipal (PAM), 2020a. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/pam. Acesso em: out./2020.

LEMOS, Paulo. et al. Panorama e Desempenho Recente do Setor Sucroenergético: condições para um novo ciclo. Futuros do bioetanol: o Brasil na liderança? Rio de Janeiro: Elsevier, 2015, p. 9-33.

MAKIYA, Ieda Kanashiro. Certificação do Setor Sucroenergético. In: SALLES-FILHO, Sérgio (Org.). Futuros do bioetanol: o Brasil na liderança? Rio de Janeiro: Elsevier, 2015, p. 91-110.

MANZI, Rafael Henrique Dias. O fim do superciclo das commodities internacionais e seus reflexos na economia brasileira. Conjuntura Internacional, v. 13, n. 1, p. 36-43, 2016. https://doi.org/10.5752/P.1809-6182.2016v13n1p36

MAPA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Estatísticas da Agroenergia, 2020 Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/agroenergia/estatisticas. Acesso em: set./2020.

NEVES, Marcos Fava; CONEJERO, Marco Antônio (Orgs.). Estratégias para a cana no Brasil: um negócio classe mundial. São Paulo: Atlas, 2010.

PEREIRA, Mirlei Fachini Vicente; KAHIL, Samira Peduti. O território e as redes: considerações a partir das estratégias de grandes empresas. In: GERARDI, L. H. de O.; CARVALHO, P. F. Geografia: ações e reflexões. Rio Claro: AGETEO/IGCE/UNESP, 2006.

PINHEIRO, Junior Cesar. Análise da Dinâmica das Áreas Ocupadas Pela Cultura Canavieira no Brasil entre 1990 e 2013: uma contribuição ao estudo do circuito espacial produtivo do setor sucroenergético. Dissertação (Mestrado em Geografia). 173f. Universidade Estadual de Campinas. Campinas: IG/UNICAMP, 2015.

PITTA, Fábio Teixeira et al. Empresas Transnacionais e Produção de Agrocombustíveis no Brasil. São Paulo: Outras Expressões, 2014.

RAMOS, Pedro. Trajetória e situação atual da agroindústria canavieira do Brasil e do mercado de álcool carburante. In: SANTOS, G. R. (Org.). Quarenta anos de etanol em larga escala no Brasil: desafios, crises e perspectivas. Brasília: Ipea, 2016, p. 47-81.

REN21. Renewable Energy Policy Network for the 21st Century. Renewables 2020 Global Status Report. REN21, 2020. Disponível em: http://www.ren21.net. Acesso em: out./2020.

RFA. Renewable Fuels Association. 2020 Ethanol Industry Outlook. Disponível em: https://ethanolrfa.org. Acesso em: abr./2020.

RFA. Renewable Fuels Association. 2019 U.S. Ethanol exports and imports: statistical summary. Disponível em: https://ethanolrfa.org. Acesso em: abr./2020.

SAMPAIO, Mateus de Almeida Prado. 360º - O périplo do açúcar em direção à Macrorregião Canavieira do Centro-Sul do Brasil. Tese (Doutorado em Geografia). 826f. Universidade de São Paulo. São Paulo: FFLECH/USP, 2015.

SANTOS, Henrique Faria dos. Especialização regional produtiva e vulnerabilidade territorial no agronegócio globalizado: implicações locais da expansão e crise do setor sucroenergético no Brasil. Tese (Doutorado em Geografia). 465 f. Universidade Estadual de Campinas. Campinas: IG/UNICAMP, 2022.

SANTOS, Henrique Faria dos; CASTILLO, Ricardo. Vulnerabilidade territorial do agronegócio globalizado no Brasil: crise do setor sucroenergético e implicações locais. GEOUSP – Espaço e Tempo, v. 24, n. 3, p. 508-532, 2020. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2020.166602

SANTOS, Henrique Faria dos et al. Crise do setor sucroenergético no Brasil e a vulnerabilidade territorial dos municípios canavieiros. Revista Latinoamericana de Estudios Urbanos e Regionales, v. 48, n. 145, p. 1-26, 2022. http://dx.doi.org/10.7764/eure.48.145.02

SANTOS, Milton (1996). A natureza do Espaço. Técnica e tempo. Razão e emoção. 4 ed. São Paulo: Edusp, 2012.

SANTOS, Milton; SILVEIRA, María Laura (2001). O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 13° ed. São Paulo: Record, 2010.

UNICA. União da Industria de Cana-de-açúcar. Observatório da Cana, 2020a. Disponível em: https://observatoriodacana.com.br. Acesso em: out./2020.

UNICA. União da Industria de Cana-de-açúcar. A bioeletricidade da cana em números – Setembro de 2020b. Disponível em: www.unica.com.br. Acesso em: out./2020.

USDA. United States Department of Agriculture. Sugar: world markets and trade, 2020. Disponível em: http://www.usda.gov. Acesso em: set./2020.

Publicado

10-07-2023

Cómo citar

HENRIQUE SANTOS. Factores de expansión del sector energético de la caña de azúcar en Brasil a principios del siglo XXI. Geografares, [S. l.], v. 3, n. 36, p. 7–31, 2023. DOI: 10.47456/geo.v3i36.41023. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/41023. Acesso em: 20 may. 2024.