Reflexiones sobre la empresa Petrobras y la Ecología Política en el contexto de la destrucción creativa
DOI:
https://doi.org/10.47456/geo.v4i38.44804Palabras clave:
Petrobras, transición energética, legislación ambientalResumen
La Ecología Política se ha impuesto, desde nuestro punto de vista, como una agenda urgente en las reflexiones sobre el desarrollo de las fuerzas productivas y el destino de la humanidad. Nuestra investigación se centra en Petrobras, y en este momento en que la discusión sobre la descarbonización de la matriz energética parece ser unánime en el debate público hegemónico, hacemos un esfuerzo aquí para reflexionar sobre la historia del desarrollo de la estandarización ambiental y los caminos por los cuales está pasando la industria del petróleo. Las restricciones creadas por nuevos estándares ambientales existen desde la década de 1980 e imponen transformaciones técnicas en la industria del petróleo que, a través de una destrucción creativa, expande su capacidad de producción de excedentes. Petrobras, como parte de un proyecto de una nación soberana, puede desempeñar un papel en la conducción de cambios en la matriz energética del país, o simplemente puede continuar como fuente de acumulación de capital y actividad contaminante y degradante en el territorio.
Descargas
Citas
ABREU, P. L. O Papel da Petrobras na Integração Refino/Petroquímica. Química Nova, v.19, São Paulo, 1996.
BENKO, G., PACQUEUR, B. Os Recursos de Territórios e os Territórios de Recursos. Geosul, v.16, n. 32, Florianópolis, 2001.
BIONDI, A. O Brasil privatizado II: o assalto das privatizações continua. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2003.
BRANT, V. C. Paulínia: Petróleo e Política. São Paulo, CEBRAP, 1990.
CATAIA, M. Território Político: Fundamento e Fundação do Estado. Sociedade & Natureza. Uberlândia, 23 (1): 115-125, abr. 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S1982-45132011000100010
CHARBONNIER, P. Abundância e liberdade: uma história ambiental das ideias políticas. São Paulo: Boitempo, 2021.
DARDOT, P; LAVAL, C. A Nova Razão do Mundo: Ensaio sobre a sociedade neoliberal.São Paulo: Boitempo, 2016.
DARDOT, P; LAVAL, C. Comum: Ensaio sobre a revolução do século XXI. São Paulo, Boitempo, 2017.
DARDOT, P. O comum como princípio da democracia. In: RAMOS, T. T.; RODRIGUES, G. R.; T. SILVA, S. C. Espaço urbano, pobreza e neoliberalismo. Rio de Janeiro: Consequência Editora, 2022.
DOWBOR, L. A era do capital improdutivo: Por que oito famílias têm mais riqueza do que a metade da população do mundo? São Paulo: Autonomia Literária, 2017.
FARIAS, P. Nacionalismo e Participação popular na campanha “O petróleo é nosso”. In: PIQUET, R. (org.). Petróleo, Royalties e Região. Rio de Janeiro: Garamond, 2003.
FIORI, J. L. Depois da destruição neoliberal. 03/06/18. Disponível em: http://www.frentepelasoberania.com.br/geopolitica/depois-da-destruicao-neoliberal/. Acesso em: 09 out. 2023.
FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
GOTTMANN, J. A evolução do conceito de território. Boletim Campineiro de Geografia, v. 2, n. 3, 2012. DOI: https://doi.org/10.54446/bcg.v2i3.86
HARVEY, D. O novo imperialismo. São Paulo: Edições Loyola, 2014.
LATOUR, B. Jamais fomos modernos. São Paulo: Editora 34, 2013.
LATOUR, B. Políticas da natureza. Como fazer ciência na democracia. Bauru, SP: Edusc, 2004.
LAVAL, C. Do empreendedor de si ao inimigo de si: neoliberalismo e o conflito intrassubjetivo. In: RAMOS, T. T.; RODRIGUES, G. R.; T. SILVA, S. C. Espaço urbano, pobreza e neoliberalismo. Rio de Janeiro: Consequência Editora, 2022.
LIMA, H. Petróleo no Brasil: a situação, o modelo e a política atual. Rio de Janeiro: Synergia, 2008.
MARINI, R. M. Dialética da dependência. Petrópolis: Vozes; Buenos Aires: CLACSO, 2000.
MÉSZÁROS, I. Estrutura Social e Formas de Consciência: a determinação social do método. São Paulo: Boitempo, 2009.
MÉSZÁROS, I. Para além do Leviatã: crítica do Estado. São Paulo: Boitempo, 2021.
MILARÉ, E. Direito Ambiental. 13. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2017.
MITCHELL, T. 2013. Carbon Democracy. Londres: Versobooks, 2013.
OLIVEIRA, L. Neoliberalismo, mudanças produtivas e desenvolvimentos sustentável: Por uma ecologia política a partir da periferia. In: RODRIGUES, G. RAMOS, T. SILVA, S. Espaço urbano, pobreza e neoliberalismo. Rio de Janeiro: Consequência Editora, 2022.
OLIVEIRA, N. B. de. Inovação e produção na química fina. Química Nova v. 28, São Paulo, 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-40422005000700015
PAMPLONA, J. B.; CACCIAMALI, M. C. A maldição dos recursos naturais: atualizando, organizando e interpretando o debate. Economia social, v. 27, n. 1, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-3533.2017v27n1art5
PERISSÉ, J. B. Evolução do Refino de Petróleo no Brasil. Rio de Janeiro: UERJ, 2007.
RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.
RIBEIRO, A. C. T. Outros territórios, outros mapas. OSAL – Observatório Social de América Latina, año 6, n. 16 (jun. 2005); Buenos Aires: CLACSO, 2005.
RODRIGUES, A. M. Políticas Públicas no espaço. Revista Cidades, vol. 13, n. 22, 2016, pp. 41-69. DOI: https://doi.org/10.36661/2448-1092.2016v13n22.11924
SANTOS, M. Da Política dos Estados à Política Das Empresas - Globalização e Política. Cadernos da escola do legislativo ALMG, 1997.
SANTOS, M. A Natureza do Espaço. São Paulo: Edusp, 2014.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000.
SASSEN, S. Expulsões. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz & Terra, 2016.
SAUER, I.; RODRIGUES, L. A. Pré-Sal além dos discursos e mitos: disputas, riscos e desafios. Estudos Avançados. 2016, vol. 30, p. 185-229. DOI: https://doi.org/10.1590/s0103-40142016.30880014
SCHUMPETER, J. História da análise econômica. Rio de Janeiro: USAID, 1964.
SCHUMPETER, J. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961.
VIRNO, P. Gramática da Multidão. Para uma análise das formas de vida contemporâneas. São Paulo: Annablume, 2013.
YERGIN, D. O Petróleo: uma história de ganância, dinheiro e poder. São Paulo: Scritta Editorial, 1992.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Geografares
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) (Veja O Efeito do Acesso Livre).