Indice de pauvreté en eau des municipalités de L'état du Tocantins, Brésil
DOI :
https://doi.org/10.47456/geo.v3i37.41491Mots-clés :
analyse spatiale, condition hydrologique et socio-économique, gestion de l'eau, Tocantins, BrésilRésumé
L'objectif de cette étude est de déterminer l'indice de pauvreté en eau des 139 communes de l’état du Tocantins, au Brésil, en visant la spatialisation de chaque composante et la représentation de cet indice, afin d'analyser les conditions des communes en termes de ressources en eau dans différents régions de l'état du Tocantins. En raison de la diversité des informations des composants qui constituent cet indicateur, les valeurs obtenues dans chaque sous-composant ont été normalisées, en adoptant des valeurs maximales et minimales en fonction de l'échelle spatiale, permettant ainsi une analyse comparative. Le poids attribué aux composantes qui composent cet indice était de 1 pour la ressource, l'accès, la capacité et de 0,5 pour la composante utilisation, appliqués dans l'équation qui représente l'indice de pauvreté en eau. Selon l'échelle, qui part de 0 pour la situation la plus critique et atteint 1 pour l'état excellent, la plupart des communes du Tocantins, ainsi que la moyenne de cet indice pour l'état du Tocantins, sont classées comme étant bonnes. Cependant, ce résultat ne peut être interprété comme une abondance de ressources en eau, mais comme une combinaison favorable de facteurs qui permet de bonnes conditions en termes de ressources, d'accès, de capacités, d'usages et d'environnement. Les municipalités avec les meilleures conditions étaient Palmas (0,70), Porto Nacional (0,65), Miracema et Pedro Afonso (0,63) et Paraíso do Tocantins (0,61), toutes dans la partie centrale de l'État. Les municipalités qui ont présenté cet indice classé comme critique sont Praia Norte (0,29), Juarina (0,28), Aragominas (0,27), Piraquê (0,24) et Riachinho (0,22), situées dans le nord de l'État.
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