Aimée & Jaguar tecendo fios entre identidades no descompasso do tempo e de gênero

Autores

  • Jussara Bittencourt de Sá Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul)
  • Marlene Rodrigues Brandolt Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul)

DOI:

https://doi.org/10.47456/contexto.v%25vi%25i.24550

Resumo

O cinema é um importante instrumento de manutenção ou de resistência estética às imposições sociais, e, como expressão da arte, não apaga a sua relevância poética, mesmo narrando a tensão dos tempos de guerra, precisamente, nos anos de 1943 a 1944, conforme o diretor e roteirista Max Färberböck desenvolve no filme Aimée & Jaguar, que estreou em 1999. O objetivo deste estudo é analisar, sob o ponto de vista de gênero, a representação de mulheres despojadas de preconceitos e inseridas nos planos da família e da vida pública. A história do amor entre duas jovens deve contribuir para o entendimento de um tempo e de um espaço do período da dominação nazista. Com ênfase na política da época, o diretor traz, subjacente à narrativa, uma memória do tempo presente da escrita voltado ao passado amoroso das personagens – uma moça judia e outra alemã – as quais tentam preservar a integridade humana com uma compreensão da identidade de gênero.

PALAVRAS-CHAVE: Max Färberböck – Aimée & Jaguar. Erica Fischer - Aimée & Jaguar. Literatura e Cinema. Gênero – Tema narrativo. Feminista – Tema narrativo.

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Publicado

13-05-2019

Edição

Seção

Artigos (Dossiê)