DESENVOLVIMENTO DAS CIÊNCIAS NA ACADEMIA REAL: O PLANO DE ESTATUTOS COMO NORTEADOR DO CONHECIMENTO PORTUGUÊS
Resumo
Em 1780 é criada em Portugal a Academia Real das Ciências de Lisboa, que a exemplo de outras nações buscava a promoção de um novo saber científico, uma “nova ciência”. A criação e efetivação desses novos locais de produção científica seguiam regras e modelos que variavam de acordo com o contexto em que emergiam. No que concerne a Academia portuguesa, suas linhas programáticas encontram-se em seu Plano de Estatuto, e é através dele que podemos discutir como se dava a organização desse ambiente intelectual luso e como essas regras refletiam a estrutura social, política e econômica do período.Referências
ACADEMIA REAL DAS SCIÊNCIAS DE LISBOA. “Plano de Estatutos em que convierão os primeiros sócios da Academia de Sciencias de Lisboa com beneplácito de Sua Magestade”. In: RIBEIRO, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos successsivos reinados da monarchia , tomo II. Lisboa: Academia Real das Sciências, 1872
CARDOSO, José Luíz Miranda. O pensamento econômico em Portugal nos finais do século XVIII (1780-1808). Tese (Doutorado em Economia) – Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior de Economia, Lisboa, 1988.
MARQUES, Vera Regina Beltrão. “Escola de homens de ciências: a Academia Científica do Rio de Janeiro, 1772-1779”. Educar, Curitiba, n.25, p.39-57, 2005.
MERLO, Patrícia Maria da Silva. “Os estudos médicos e o (des) conhecimento sobre o corpo no Setecentos portugueses”. Dimensões, vol. 34, 2015.
SILVA, José Alberto Teixeira Rebelo da. Academia Real das Ciências de Lisboa (1779-1834): ciências e hibridismo numa periferia europeia. Tese (Doutorado em História e Filosofia das Ciências) – Universidade de Lisboa, Secção Autónoma de História e Filosofia das Ciências, Lisboa. 2015.
SOARES, Luis Carlos. "O nascimento da ciência moderna: os caminhos da revolução científica nos séculos XVI e XVII". In: _________. Da Revolução Científica a Big (Business) Science. São Paulo: HUCITEC; Niterói EdUFF, 2001. p. 1766.
CARDOSO, José Luíz Miranda. O pensamento econômico em Portugal nos finais do século XVIII (1780-1808). Tese (Doutorado em Economia) – Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior de Economia, Lisboa, 1988.
MARQUES, Vera Regina Beltrão. “Escola de homens de ciências: a Academia Científica do Rio de Janeiro, 1772-1779”. Educar, Curitiba, n.25, p.39-57, 2005.
MERLO, Patrícia Maria da Silva. “Os estudos médicos e o (des) conhecimento sobre o corpo no Setecentos portugueses”. Dimensões, vol. 34, 2015.
SILVA, José Alberto Teixeira Rebelo da. Academia Real das Ciências de Lisboa (1779-1834): ciências e hibridismo numa periferia europeia. Tese (Doutorado em História e Filosofia das Ciências) – Universidade de Lisboa, Secção Autónoma de História e Filosofia das Ciências, Lisboa. 2015.
SOARES, Luis Carlos. "O nascimento da ciência moderna: os caminhos da revolução científica nos séculos XVI e XVII". In: _________. Da Revolução Científica a Big (Business) Science. São Paulo: HUCITEC; Niterói EdUFF, 2001. p. 1766.