Antropônimos E Topônimos Nas Traduções Francesa E Estadunidense De Esaú E Jacó, De Machado De Assis

Autores

  • Gabriela Jardim da Silva FURG

DOI:

https://doi.org/10.47456/pl.v12i31.38728

Palavras-chave:

Estudos de tradução., Antropônimos., Topônimos

Resumo

O presente artigo tem por objetivo debruçar-se sobre o tratamento acordado aos antropônimos e aos topônimos na tradução de Esaú e Jacó (1904), romance de Machado de Assis, em francês (realizada por Françoise Duprat) e em inglês estadunidense (realizada por Elizabeth Lowe). A partir dos trabalhos de Cícero (106 a.C. – 43 a.C.), a prática tradutória tem sido analisada e discutida por tradutores e/ou teóricos da tradução (linguistas, filósofos, psicanalistas e outros): dos diferentes procedimentos no ato de traduzir ao questionamento sobre a [im]possibilidade da tradução. Apesar de tais pontos parecerem ter sido superados em termos de discussão teórica, é necessário, no entanto, aludir as conhecidas dificuldades de tradução, e, no âmbito dessas – contidas em um vasto rol –, destacar as dificuldades associadas às questões sócio-históricas e culturais. Assim, este artigo estuda particularmente as opções tradutórias na esfera dos antropônimos (nomes de pessoas) e dos topônimos (nomes de lugares), focando nos seguintes questionamentos: convém traduzir os nomes próprios? Como agem os tradutores ao traduzirem essa classe de nomes? Quais motivações levam um tradutor a traduzir ou não um nome próprio? Para fomentar tal discussão, é feito um estudo de caso, precedido de algumas questões inerentes às discussões em teoria da tradução.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AMADO, Jorge. Bahia de tous les saints. Tradução de Michel Berveiller e Pierre Hourcade. Paris: Gallimard. 1938.

ASSIS, Machado de. [1904]. Esaú e Jacó. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar. 1994.

ASSIS, Machado de. Esaü et Jacob. Tradução de Françoise Duprat. Paris: Éditions A. M. Métailié. 1985.

ASSIS, Machado de. Esau and Jacob. Tradução de Elizabeth Lowe. Nova York: Oxford University Press. 2000.

BERMAN, Antoine. La traduction et la lettre ou l’auberge du lointain. Paris: Seuil, col. “L’ordre philosophique”. 1999.

BERMAN, Antoine. L’Épreuve de l’étranger. Paris: Gallimard, col. “Tel”. 2021.

CARY, Edmond. Comment faut-il traduire ? Lille: Presses universitaires de Lille. 1985.

DELISLE, Jean. L’analyse du discours comme méthode de traduction. Ottawa: Éditions de l’Université d’Ottawa. 1984.

DICK, Maria Vicentina de Paula do Amaral. Toponímia e antroponímia no Brasil. São Paulo: Arquivo do Estado. 1990.

GAUTIER, Théophile. A morta apaixonada. In. COSTA, Flávio Moreira (Org.). Contos de vampiros: 14 clássicos escolhidos. Trad. Celina Portocarrero. Rio de Janeiro: Agir Editora, col. “Pocket ouro”. 2009.

GONÇALVES, Luís Carlos Pimenta. Traduction de Madame Bovary au Portugal entre le XIXe et le XXIe siècle. Synergies Portugal, n. 8, p. 55-68, 2020.

LADMIRAL, Jean-René. Traduire: théorèmes pour la traduction. Paris: Gallimard, col. “Tel”. 1994.

LADMIRAL, Jean-René. Sourcier ou cibliste, les profondeurs de la traduction. 2ª. ed. Paris: Les Belles Lettres, col. “Traductologiques”. 2015.

RÓNAI, Paulo. As armadilhas da tradução. In: RÓNAI, Paulo. A tradução vivida. Rio de Janeiro: Educom. 1976.

RÓNAI, Paulo. Problemas gerais da tradução. In: PORTINHO, Waldívia Marchiori (org.). A tradução técnica e seus problemas. São Paulo: Álamo. 1983.

Downloads

Publicado

03-10-2022

Como Citar

JARDIM DA SILVA, Gabriela. Antropônimos E Topônimos Nas Traduções Francesa E Estadunidense De Esaú E Jacó, De Machado De Assis. PERcursos Linguísticos, [S. l.], v. 12, n. 31, p. 29–44, 2022. DOI: 10.47456/pl.v12i31.38728. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/percursos/article/view/38728. Acesso em: 17 jul. 2024.