LIBRAS
UMA LÍNGUA CONSTRUÍDA, UM ENSINO EM (TRANS)FORMAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.47456/pl.v14i36.44306Palavras-chave:
Libras. Decolonialidade. Educação linguística.Resumo
RESUMO: A Libras - língua brasileira de sinais – como nós a conhecemos hoje, foi construída e idealizada pela comunidade surda e por pesquisadores dos Estudos Surdos brasileiros. Neste trabalho, apresento um recorte da fundamentação teórica que abordo na minha tese em andamento onde reflito sobre o período que antecede a promulgação da Lei 10.436/2002, também conhecida como Lei de Libras, entre os anos 1980 e 2000. O projeto político linguístico governamental de difusão da Libras de forma institucional alcançou amplamente o território nacional chegando em espaços até então não frequentados como as escolas regulares da educação básica, as universidades, os espaços jurídicos, de saúde e artísticos/culturais. Destaco o livro Libras em Contexto que foi uma das iniciativas do governo federal de expansão da Libras pelo Brasil. Perspectivando um olhar mais plural e diverso, proponho neste artigo, uma educação linguística inter(trans)cultural a partir de algumas leituras realizadas das teorias decoloniais, para que a Libras consiga alcançar também aquelas pessoas surdas que se encontram à margem ao mesmo tempo respeitando e valorizando suas histórias, suas línguas, suas culturas, sem que, de alguma forma, as invisibilizem como foi, ou tem sido, a violência colonial imposta à nossa sociedade.
PALAVRAS-CHAVE: Libras. Decolonialidade. Educação linguística.
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