INCIDENTES CRÍTICOS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A REPRODUÇÃO AMPARADA PELA LEI DE UM STATUS QUO
DOI:
https://doi.org/10.47456/pl.v14i36.44442Palavras-chave:
Educação inclusiva. Ensino e aprendizagem de línguas adicionais. Formação de professores.Resumo
RESUMO: Ao tomar a educação como direito de todos (Brasil, 1988), percebemos a necessidade de adequação dos processos de ensino e aprendizagem para a garantia de sua qualidade e da inclusão (Brasil, 2015), contemplando as necessidades de alunos público-alvo da educação especial. No entanto, a imposição descendente destas demandas, sem assistência formativa para o professor (sujeito diretamente relacionado à aplicação da lei) e infraestrutura física e mental, implica na ocorrência de incidentes críticos (Seccato, 2020). Este artigo tem por objetivo investigar esta dicotomia entre teoria e prática em cenários da educação inclusiva, mais especificamente de línguas adicionais, deflagrada pelo relato de experiência de quatro professores da rede básica de educação. A partir do conceito de reprodução (Bordieu; Passeron, 2009) e de estudos de Bezerra (2013) e Fontana (2017), constataram-se algumas inconsistências e atendimento inadequado às demandas apresentadas, tendo como principal fator condicionante os obstáculos enfrentados pelos docentes, originados pelo maltrato de seus ofícios (Medrado et al., 2015), sobretudo pela falta de suporte de macroestruturas na formação inicial e continuada para ações reais de inclusão culminando na manutenção das práticas excludentes, mascaradas por uma ideia plástica de educação inclusiva.
PALAVRAS-CHAVE: Educação inclusiva. Ensino e aprendizagem de línguas adicionais. Formação de professores.
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Referências
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