ECOLOGIZAR A NEURODIVERSIDADE
REFLEXÕES SOBRE EXISTÊNCIAS E LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
DOI:
https://doi.org/10.47456/pl.v14i36.44315Palabras clave:
Neurodiversidade. Pensamento ecológico. Modernidade. Língua estrangeira.Resumen
RESUMO: O presente artigo busca aproximar o pensamento ecológico dos estudos da neurodiversidade para abordar a relação com a língua estrangeira. Partindo-se do pressuposto de que o momento atual (a catástrofe climática) deixa às claras as contradições da modernidade, busca-se abordar a neurodiversidade para além do enquadramento moderno, questionando-se a normatividade homogeneizante que categoriza seres a partir de hierarquias. Nesse sentido, quando um pensamento sem centro e sem bordas, ou seja, o pensamento ecológico, é trazido para a discussão, a relação com as línguas estrangeiras pode ser vislumbrada de outra forma. Sugerimos, assim, que se observarmos o desempenho das funções executivas em pessoas neurodivergentes, bilíngues e não brancas, podemos perceber que o uso de uma língua estrangeira na prática linguística pode criar um ambiente alternativo, onde o padrão cognitivo convencional deixa de ser o ponto central. Esse espaço-tempo estrangeiro e estranho é, por sua própria natureza, não uniforme e ramificado, possibilitando equalizar neurodivergentes e neurotípicos. Assim, o presente artigo busca contribuir para o ensino de língua estrangeira a partir do diálogo entre pensamento ecológico e estudos da neurodiversidade.
PALAVRAS-CHAVE: Neurodiversidade. Pensamento ecológico. Modernidade. Língua estrangeira.
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