NEOLIBERALISM “À BRASILEIRA”:

Authors

  • Caroline Rodrigues Silva Fundação Getúlio Vargas (FGV)
  • Louise Rodrigues Silva Universidade Federal de Lavras (UFLA)
  • Filipe Rodrigues Silva Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.47456/regec.2317-5087.2022.11.1.37136.125-142

Keywords:

Neoliberalism; Race; Gender; Coloniality; Intersectionality

Abstract

 

This theoretical essay sought to reflect on contemporary neoliberalism. The history of Brazil intersected by oppressions, which were systematically engendered and converged in racist, capitalist and heterocispatriarcal structures. I begin with the reflection that even capitalism, following a logic, is differentiated by the historical process in the modes of production and primitive accumulation situated in space and time. The historiographical thread allowed a trip to the past, not so distant, until the contemporary. The neoliberal model and the eminent death policy for society not considered productive in the Brazilian neoliberal models were highlighted. Finally, reflective questions were exposed to provoke new thinking from and in organizational studies and proposals for new approaches for future studies. The study contributes to organizational studies by reconstructing a silenced historical process and problematizing hegemonic perspectives in administration, which are imported from other socio-historical contexts in an uncritical and ahistorical manner, which contributes to the maintenance of the colonization of power /know.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Caroline Rodrigues Silva, Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Doutoranda em Administração de empresas (FGV).

Louise Rodrigues Silva, Universidade Federal de Lavras (UFLA)

Mestranda em Administração de empresas (UFLA).

Filipe Rodrigues Silva, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Economista (UFMG)

References

Akotirene, C. (2019). Interseccionalidade. In D. Ribeiro (Coord.) [Coleção Feminismo Plurais], São Paulo: Pólen.

Almeida, S. (2019). O que é racismo estrutural. São Paulo: Editora Pólen.

Arquivo Nacional e a História Luso-Brasileira (2018). Alvará que proíbe as fábricas e manufaturas no Brasil. Recuperado em 04, dezembro, 2021, dehttp://historiacolonial.arquivonacional.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3674&catid=145&Itemid=286

Bento, B. (2018). Necrobiopoder: Quem pode habitar o Estado-nação? Cadernos Pagu, (53). https://doi.org/10.1590/18094449201800530005

Bento, M. A. S. (2002). Pactos narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresarias e no poder público. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Bento, M. A. S. (2014). Branqueamento e branquitude no Brasil. Anais do Evento Racismo Institucional: Fórum de Debates – Educação e Saúde, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Boltanski, L., & Chiapello, È. (2009). O novo espírito do capitalismo. (I. C. Benedetti, Trad.). São Paulo: Martins Fontes.

Cardoso, L. (2018). A branquitude acadêmica, a invisibilização da produção científica negra e o objetivo-fim. In L. Goes (Org.) 130 anos de (des)ilusão: a farsa abolicionista em perspectiva desde olhares marginalizados (Vol. 1, p. 287). Belo Horizonte: Editora D'Plácido.

Carrieri, A. P., & Correia, G. F. A. (2020). Estudos Organizacionais no Brasil: Constuindo acesso ou replicando exclusão? Revista de Administração de Empresas, 60(1), 59–63. https://doi.org/10.1590/S0034-759020200107

Collins, P. (1998). It's All In the Family: Intersections of Gender, Race, and Nation. Hypatia, 13(3), 62-82. doi:10.1111/j.1527-2001.1998.tb01370.x

Collins, P. H. (2019). Pensamento feminismo negro. (J. P. Dias, Trad.). São Paulo: Boitempo.

Crenshaw, K. (2004). A interseccionalidade na Discriminação de Raça e Gênero. Recuperado em 16, nov, 2021, de https://www.scielo.br/j/ref/a/mbTpP4SFXPnJZ397j8fSBQQ/?format=pdf&lang=pt

Dardot, P., & Laval, C. (2014). A nova razão do mundo. (M. Echalar, Trad.). São Paulo: Boitempo.

Dardot, P., & Laval, C. (2017). Comum: Ensaio sobre a revolução no século XXI. (M. Echalar, Trad.) São Paulo: Boitempo.

Davis, A. (2016). Mulheres, Raça e Classe. (Vol. 1). São Paulo: Boitempo.

Deleuze, G., & Guattari, F. (1995). Mil Platôs - Capitalismo e Esquizofrenia. (Vol. 3) São Paulo: Editora 34.

Federici, S. (2017). Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva (Coletivo Sycorax, Trad.) [Vol. 1]. São Paulo: Elefante.

Ferreira, J. B., Sadoyama, A. S. P., Correia, A. F. C., & Gomes, P. A. T. P. (2015). Diversidade e gênero no contexto organizacional: um estudo bibliométrico. Revista Pensamento Contemporâneo Em Administração, 9(3), 45.

Fraser, N., & Jaeggi, R. (2020). Capitalismo em Debate: uma conversa na teoria crítica. (N. Bressiani, Trad.). São Paulo: Boitempo.

Georges, R. & Maia, K. (2017). A distância que nos une: um retrato das desigualdades brasileiras. São Paulo: Oxfam Brasil.

Gonzales, L. (1984). Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, 223–243.

Gonzalez, L. (2018). Lélia Gonzalez: Primavera para as Rosas Negras. São Paulo: Filhos da África.

GONZALEZ, L.(1988) A categoria político-cultural de amefricanidade. In: Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, N°92/93 (jan./Jun p.69-82

Gorender, J. (1990). A Escravidão Reabilitada (23ª ed.). São Paulo: Editora Ática.

Guimarães, A. S. A. (2006). Depois da democracia racial. Tempo Social, 18(2), 269–287. https://doi.org/10.1590/s0103-20702006000200014

Hasenbalg, C. A., & Gonzales, L. (1982). Lugar de Negro. Rio de Janeiro: Editora Marco Zero.

Hirschmn, A. (2002). As paixões e os interesses: Argumentos políticos para o capitalismo antes de seu triunfo. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Hirata, H. (2014). Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo Social, 26(1), 61-73. https://doi.org/10.1590/S0103-20702014000100005

hooks, b. (2018). Não serei eu mulher? Lisboa: Orfeu Negro.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA (2015). Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça – 1995 a 2015. Recuperado em 13, out, 2021, de https://bancariosdf.com.br/portal/wp-content/uploads/2017/03/retrato-das-desigualdades-de-genero-raca.pdf

Kilomba, G. (2010). Plantation Memories. Episodes on Everyday Racism. (2nd ed.) Münster, Germany; Unrast Verlag

Gonzalez, L. (2018). Lélia Gonzaçez: Primavera para as Rosas Negras. São Paulo: Filhos da África.

Loango, A. O. (2015). African Descents in Argentina: The Emergence of a New Actor in the Country’s Political and Educational Agenda. Revista Colombiana de Educación,(69), 17– 157.

Machado, C., Júnior, Bazanini, R., & Mantovani, D. M. N. (2018). The myth of racial democracy in the labour market: a critical analysis of the participation of afro-descendants in Brazilian companies. Organizações & Sociedade, 25(87), 632–655. https://doi.org/10.1590/1984-9250875

Madalozzo, R. (2011). CEOs e composição do conselho de administração: a falta de identificação pode ser motivo para existência de teto de vidro para mulheres no Brasil? Revista de Administração Contemporânea, 15(1), 126–137. https://doi.org/10.1590/S1415-65552011000100008

Marx, K. (2011). O Capital - Crítica da economia política. [Livro 1] (R. Enderle, Trad.) (2ª ed.). São Paulo: Boitempo.

Mbembe, A. (2018). Necropolítica: biopoder, soberania, estado de execeção, política da morte. (R. Santine, Trad.). Rio de Janeiro: Artes & Ensaios.

Maldonado-Torres, N (2019) Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: J. Bernardino-Costa, N. Maldonado-Torres, & R. Grosfogue (Orgs.). Decolonialidade e pensamento Afrodiaspórico. (27-53.) [Coleção Cultura Negra e Identidades]. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Munanga, K. (2009). Negritude - Usos e sentidos. (3ª ed.). [Coleção Cultura Negra e Identidades]. São Paulo: Autêntica Editora.

Oyěwùmí, O. (2019) Conceitualizando gênero: a fundação eurocêntrica de conceitos feministas e o desafio das epistemologias africanas In: J. Bernardino-Costa, N. Maldonado-Torres, & R. Grosfogue (Orgs.). Decolonialidade e pensamento Afrodiaspórico. (pp. 223-247) [Coleção Cultura Negra e Identidades]. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Pateman, C. (1993). O Contrato Sexual. (M. Avancini, Trad.). Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Plotnikof, M., Bramming, P., Branicki, L., Christensen, L. H., Henley, K., Kivinen, N. Amsterdam, N. (2020). Catching a glimpse: Corona‐life and its micro‐politics in academia. Gender, Work & Organization, 27(5), 0–2. https://doi.org/10.1111/gwao.12481

Rezende, A. F., Mafra, F. L. N., & Pereira, J. J. (2018). Black entrepreneurship and ethnic beauty salons: possibilities for resistance in the social (re)construction of black identity. Organizações & Sociedade, 25(87), 589–609. https://doi.org/10.1590/1984-9250873

Schucman, L. V. (2010). Racismo e Antirracismo: A categoria raça em questão. Psicología Política, 10(19), 41–55.

Silveira, R. S., Nardi, H. C., & Spindler, G. (2014). Articulações entre gênero e raça/cor em situações de violência de gênero. Psicologia & Sociedade, 26(2), 323–334. https://doi.org/10.1590/S0102-71822014000200009

Souza, A. A., & Dias, R. C. P. (2018). Merit is not for everyone: the perception of black managers about their process of career mobility. Organizações & Sociedade, 25(87), 551–567. https://doi.org/10.1590/1984-9250871

Teixeira, J. C., & Barros, A. N. (2016). Os rolezinhos em shopping centers: reflexões sobre o que agregam e em que desafiam os estudos dos shoppings como espaços de segregação social e urbana. Revista Brasileira de Estudos Organizacionais, 3(2), 101–126. https://doi.org/10.21583/2447-4851.rbeo.2016.v3n2.80

Teixeira, J. C., Oliveira, J. S., & Carrieri, A. D. P. (2020). Por que falar sobre raça nos estudos organizacionais no Brasil ? Da discussão biológica à dimensão política. Revista Perspectivas Contemporâneas, 15(1), 46–70.

Teixeira, J. C., Saraiva, L. A. S., & Carrieri, A. P. (2015). Os lugares das empregadas domésticas. Organizações & Sociedade, 22(72), 161-178. https://doi.org/10.1590/1984-9230728

Published

18-01-2022

How to Cite

Rodrigues Silva, C., Rodrigues Silva, L., & Rodrigues Silva, F. (2022). NEOLIBERALISM “À BRASILEIRA”:. Management and Connections Journal, 11(1), 125–142. https://doi.org/10.47456/regec.2317-5087.2022.11.1.37136.125-142

Issue

Section

Artigos