Estratégia de Inovação e Modelo de Gestão: O Caso de uma Pequena Empresa Produtora de Cachaça Artesanal
DOI:
https://doi.org/10.47456/regec.2317-5087.2021.10.2.34531.8-27Palabras clave:
Empreendedorismo, Capacidade Inovativa, Estratégias, Pequenos NegóciosResumen
Estudos contemporâneos têm evidenciado a importância da capacidade de inovar no desempenho mercadológico das organizações, com vistas à competitividade e longevidade. Denota-se, entretanto, uma lacuna teórico-empírica de estudos, notadamente nas pequenas e médias empresas, quanto à forma como estas convergem suas estratégias de inovação ao modelo de gestão praticado. Este estudo se posiciona nesse gap teórico e objetiva analisar a estratégia e a capacidade/estrutura para inovar de uma pequena empresa produtora de cachaça artesanal. Metodologicamente conduziu-se um estudo de caso por abordagem qualitativa, com o uso da análise de conteúdo, suportada pela análise de similitude e frequência de palavras. Os resultados viabilizados pelo BMC-Canvas e validados pela análise de similitude indicaram que o alinhamento entre o modelo de negócio e a inovação insere-se de forma estratégica e estruturada na empresa, com reflexos na capacidade de atender novas demandas de consumo e regulação, voltadas ao lançamento de novos produtos de maior valor agregado
Descargas
Citas
Agência Brasil (2019). Disponível em http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-05/ministerio-da-agricultura-registra-produtores-de-cachaca-e-aguardente. Acesso out.2019.
Andrade, L., Brito, M., Andrade, L., Paiva, A., & Brito, V. (2018). Cachaça sob uma Perspectiva Histórica, Cultural e Simbólica. Revista Gestão em Análise, 7(2), 184-201.
Borges, A. F., Lima, J. B., & Andrade, D. M. (2014). Práticas de inovação em empresa familiar: estudo de caso. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 8(3), 37-54.
Borges, A.F, & Takemoto, F.N.C. (2019). Inovação no setor de cachaça artesanal: estudo de caso. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração 13(1), 79-99.
Brem, A., & Viardot, E. (2017). Revolution of Innovation Management: Internationalization and Business Models. In A. Brem, & E. Viardot (Eds.), Revolution of Innovation Management: Internationalization and Business Models (Vol. 2, pp. 1-13). Palgrave Macmillan.
Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2013). IRAMUTEQ: um software gratuito para análise de dados textuais. Temas psicol. [online]. 2013, vol.21, n.2, pp. 513-518.
Chen, J.-S., Tai, H., & Huang, A. Y.-H. (2009). Service Delivery Innovation: Antecedents and Impact on Firm Performance. Journal of Service Research, 12(1), 36–55.
Cheng-Feng Cheng; Man-Ling Chang and Chu-Shiu Li, (2013), Configural paths to successful product innovation, Journal of Business Research, 66, (12), 2561-2573
Dosi, G. The nature of the innovative process. (1988) IN: Dosi, G. (org). Technical change and economic theory. Londres: Pinter Publishers.
Freeman, Chris , & Soete, Luc (1997). The economics of industrial innovation. 1. ed. Cambridge: The MIT Press, 1997.
Gunday, G., Ulusoy, G., Kilic, K., & Alpkan, L. (2011). Effects of innovation types on firm performance. International Journal of Production Economics, Elsevier 133(2) 662-676.
Hughes, M.; Filser, M.; Harms, R.; Kraus, S.; Chang, M.L., & Cheng, C.F, (2017). Family Firm Configurations for High Performance: The Role of Entrepreneurship and Ambidextery. British Journal of Management, 29(4), 595-612.
Instituto Brasileiro da Cachaça – IBRAC (2018). Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cachaça.http://www.agricultura.gov.br/assuntos/camaras-setoriais tematicas/documentos/camarasetoriais/cachaca/2018/52aro/apresentacao_reuniao_54_camara_abril_2018_ para_apresentacao_envio.pdf. Acesso em jun. 2019.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2017). Rio de Janeiro. Pesquisa Industrial Anual-PIA Produto 2017. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/industria/9044-pesquisa-industrial-anual-produto.html?=&t=o-que-e. Acesso em nov. 2019.
Martins, M. F.; Silva, N. C.; Euriques, R. A. B., & Cândido, G. A. (2018). Gestão e Tecnologia em Engenhos Produtores de Cachaça no Brejo da Paraíba-Brasil. Revista Gestão Industrial, 14(3), 209-230.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA (2019). Secretaria de Defesa Agropecuária – DAS. A cachaça no Brasil: dados de registro de cachaças e aguardentes. Brasília: MAPA/AECE, 2019.
Nagano, M. S., Stefanovitz, J. P., & Vick, T. E. (2014). Caracterização de processos e desafios de empresas industriais brasileiras na gestão da inovação. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, 16(51), 163-179.
Osterwalder A., & Pigneur, Y. (2010). Business Model Generation: a Handbook for Visionaries, Game changers, and Challengers. London, John Wiley & Sons.
Pinotti, R., Verdi, A., & Jeronimo, E. (2018). Processo de formalização da cachaça de alambique no Estado de São Paulo. Revista Científica ANAP Brasil, 11(22), 76-89.
Pinto, J. C., Mazieri, M. R., & Vils, L. (2017). Análise Léxica Automatizada em Administração de Empresas. Anais do VI SINGEP – São Paulo – SP - Brasil. Disponível: http://singep.submissao.com.br/6singep/resultado/an_resumo.asp?cod_trabalho=578. Acesso em 12 nov 2019.
Quadros, R. (2008). Aprendendo a Inovar: Padrões de Gestão da Inovação Tecnológica em Empresas Industriais Brasileiras. Unicamp - Departamento de Política Científica e Tecnológica . Relatório de Pesquisa. Padrões de gestão da inovação tecnológica em empresas brasileiras. CNPq, 2008.
Ramos, A. & Zilber, S. (2015). O impacto do investimento na capacidade inovadora da empresa. INMR - Innovation & Management Review, 12(1), 303-325.
Ratinaud, P. (2009). Iramuteq: Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires. Disponível em http://www.iramuteq.org. Acesso em Nov. 2018.
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae (2012). Cachaça artesanal (Séries Estudos Mercadológicos). Relatório completo. p.84, 2012.http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds. nsf/444c2683e8debad2d7f38f49e848f449/$File/4248.pdf. Acesso agosto, 2019.
______ (2013). Cadernos de Inovação em Pequenos Negócios: Indústria, v. 1, nº 1, 2013: Sebrae; CNPq, Brasília/DF. Disponível em http://www.cadernosdeinovacao.com.br. Acesso em jun.2019.
______ (2016). Sobrevivência das Empresas no Brasil (Out. 2016). Disponível em http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/sobrevivencia-das-empresas-no-brasil-relatorio-2016.pdf. Acesso em jun.2019.
______ (2016). Mensurando a inovação: avaliação em MPES participantes do Programa Agentes Locais de Inovação / Miler Franco D’anjour e Napiê Galvê Araújo Silva (Orgs.). – Natal: SEBRAE/RN.
______(2018). Panorama dos Pequenos Negócios 2018. Disponível em https://m.sebrae.com.br › Panorama_dos_Pequenos_Negocios_2018_AF. Acesso em jun.2019.
Stefanovitz, J. P., & Nagano, M. S. (2014). Gestão da inovação de produto: proposição de um modelo integrado. Production, 24(2), 462-476.
Tidd, J., Bessant, J., & Pavitt, K. (2008). Gestão da Inovação. Porto Alegre: Bookman.
Turra, E. B., Mioranza, C., & Coltre, S. M. (2017). A Inovação como Vantagem Competitiva: Estudo de Caso em uma Pequena Empresa. Revista Brasileira de Gestão e Inovação 5(1), 1-22.
Varandas Junior, A., Salerno, M. S., & Miguel, P. A. C. (2014). Análise da gestão da cadeia de valor da inovação em uma empresa do setor siderúrgico. Gestão & Produção, 21(1), 1-18.
Von HippeL, Eric, Ogawa, Susumu, De Jong, & Jeroen P. J. (2011). The age of the consumer-innovator. MIT Sloan Management Review 53(1), 27-35.
Wittayapoom, K. (2014). New Product Development, Accounting Information and Internal Audits: A Proposed Integrative Framework. Procedia - Social and Behavioral Sciences, 148, 307–314.
Wu, J. (2011). Asymmetric Roles of Business Ties and Political Ties in Product Innovation. Journal of Business Research, 64 (11), 1151–1156.
Zhang, L., & Wu, B. (2018). Farmer innovation system and government intervention: an empirical study of straw utilisation technology development and diffusion in China. Journal of Cleaner Production, 188, 698-707.
Zhao, X., Pan, W., & Chen, L. (2018). Disentangling the relationships between business model innovation for low or zero carbon buildings and its influencing factors using structural equation modelling, Journal of Cleaner Production, 178, 154-165.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os direitos autorais dos originais aprovados serão automaticamente transferidos à Revista, como condição para sua publicação, e para encaminhamentos junto às bases de dados de indexação de periódicos científicos.
Esta cessão passará a valer a partir da submissão do manuscrito, em formulário apropriado, disponível no Sistema Eletrônico de Editoração da Revista.
A revista se reservará o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos(as) autores(as).
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos(às) autores(as), quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As provas finais serão encaminhadas aos(às) autores(as).
Os trabalhos publicados passarão a ser de propriedade da Revista, ficando sua re-impressão (total ou parcial) sujeita à autorização expressa da Revista. Em todas as citações posteriores, deverá ser consignada a fonte original de publicação: Revista Gestão & Conexões.
A Universidade Federal do Espírito Santo e/ou quaisquer das instâncias editoriais envolvidas com o periódico não se responsabilizarão pelas opiniões, idéias e conceitos emitidos nos textos. As opiniões emitidas pelos(as) autores(as) dos artigos serão de sua exclusiva responsabilidade.
Em todo e qualquer tipo de estudo que envolva situações de relato de caso clínico é fundamental o envio de cópia do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado(s) pelo(s) paciente(s).