A Adoção do Anticonsumo Entre as Classes Sociais: evidências da América Latina
DOI:
https://doi.org/10.47456/regec.2317-5087.2023.12.2.38951.48-70Palabras clave:
Anticonsumo, Redução do consumo, Satisfação com a vida, Bem-estar financeiro, MaterialismoResumen
O anticonsumo vem crescendo entre os consumidores em diferentes culturas, como os países emergentes da América Latina. Tais países apresentam economias subdesenvolvidas e com grande desigualdade social, o que torna pertinente investigar a relação entre a classe social do indivíduo e a adoção do anticonsumo, mediada pela satisfação com a vida, bem-estar financeiro e privação material. Empregou-se um estudo exploratório-descritivo, de natureza quantitativa e de corte único. Utilizou-se os dados da Latinobarómetro (2017), com uma amostra de 17.608 indivíduos, para empregar uma análise mediação multivariada. Os resultados evidenciam que indivíduos mais satisfeitos e com melhor bem-estar financeiro possuem maior propensão a adotar o movimento de redução do consumo. Em semelhança, a privação material aumenta a propensão de adotar o anticonsumo. Esses resultados contribuem para evidenciar algumas determinantes que impactam o estilo de vida de redução do consumo em países emergentes.
Descargas
Citas
Acheampong, R. A., & Cugurullo, F. (2019). Capturing the behavioural determinants behind the adoption of autonomous vehicles: Conceptual frameworks and measurement models to predict public transport, sharing and ownership trends of self-driving cars. Transportation research part F: traffic psychology and behaviour, 62, 349-375.
Bahl, S., Milne, G. R., Ross, S. M., Mick, D. G., Grier, S. A., Chugani, S. K., ... & Boesen-Mariani, S. (2016). Mindfulness: Its transformative potential for consumer, societal, and environmental well-being. Journal of Public Policy & Marketing, 35(2), 198-210.
Black, I. R., & Cherrier, H. (2010). Anti‐consumption as part of living a sustainable lifestyle: Daily practices, contextual motivations and subjective values. Journal of Consumer Behaviour, 9(6), 437-453.
Chatzidakis, A., & Lee, M. S. (2013). Anti-consumption as the study of reasons against. Journal of Macromarketing, 33(3), 190-203.
Costa, S. (2012). Desigualdades, interdependências e afrodescendentes na América Latina. Tempo Social, 24, 123-145.
Curvelo, I. C. G., de Morais Watanabe, E. A., & Alfinito, S. (2019). Purchase intention of organic food under the influence of attributes, consumer trust and perceived value. Revista de Gestão, 26(3), 198-211.
Devinney, T. M., Auger, P., & Eckhardt, G. M. (2010). The myth of the ethical consumer hardback with DVD. Cambridge University Press.
Diener, E., Fujita, F., Tay, L., & Biswas-Diener, R. (2012). Purpose, mood, and pleasure in predicting satisfaction judgments. Social indicators research, 105(3), 333-341.
Etzioni, A. (1999). Voluntary simplicity: Characterization, select psychological implications, and societal consequences. In Essays in Socio-Economics (pp. 1-26). Springer, Berlin, Heidelberg.
Hayes, A. F., Montoya, A. K., & Rockwood, N. J. (2017). The analysis of mechanisms and their contingencies: PROCESS versus structural equation modeling. Australasian Marketing Journal (AMJ), 25(1), 76-81.
Hogg, M. K., Banister, E. N., & Stephenson, C. A. (2009). Mapping symbolic (anti-) consumption. Journal of Business Research, 62(2), 148-159.
Hüttel, A., Balderjahn, I., & Hoffmann, S. (2020). Welfare beyond consumption: The benefits of having less. Ecological economics, 176, 106719.
Iyer, R., & Muncy, J. A. (2016). Attitude toward consumption and subjective well‐being. Journal of Consumer Affairs, 50(1), 48-67.
Iyer, R., & Muncy, J. A. (2009). Purpose and object of anti-consumption. Journal of business research, 62(2), 160-168.
Jorgensen, B. S., Martin, J. F., Pearce, M. W., & Willis, E. M. (2014). Predicting household water consumption with individual-level variables. Environment and Behavior, 46(7), 872-897.
Khan, M. A., & Lee, M. S. (2014). Prepurchase determinants of brand avoidance: The moderating role of country-of-origin familiarity. Journal of Global Marketing, 27(5), 329-343.
Kuanr, A., Pradhan, D., & Chaudhuri, H. R. (2020). I (do not) consume; therefore, I am: Investigating materialism and voluntary simplicity through a moderated mediation model. Psychology & Marketing, 37(2), 260-277.
Lastovicka, J. L., Bettencourt, L. A., Hughner, R. S., & Kuntze, R. J. (1999). Lifestyle of the tight and frugal: Theory and measurement. Journal of consumer research, 26(1), 85-98.
Lee, M. S., & Ahn, C. S. Y. (2016). Anti‐consumption, materialism, and consumer well‐being. Journal of Consumer Affairs, 50(1), 18-47.
Lee, M., Roux, D., Cherrier, H., & Cova, B. (2011). Anti-consumption and consumer resistance: concepts, concerns, conflicts and convergence. European Journal of Marketing.
Martin, K. D., & Paul Hill, R. (2012). Life satisfaction, self-determination, and consumption adequacy at the bottom of the pyramid. Journal of consumer research, 38(6), 1155-1168.
Mayfour, K. W., & Hruschka, D. (2022). Assessing comparative asset-based measures of material wealth as predictors of physical growth and mortality. SSM-population health, 17, 101065.
McNeill, L. S., & Snowdon, J. (2019). Slow fashion–Balancing the conscious retail model within the fashion marketplace. Australasian marketing journal, 27(4), 215-223.
Nepomuceno, M. V., & Laroche, M. (2015). The impact of materialism and anti-consumption lifestyles on personal debt and account balances. Journal of Business Research, 68(3), 654-664.
Neulinger, Á., & Radó, M. (2017). Generációk fogyasztási sajátosságainak bemutatása a családi életciklusok tükrében. Marketing & Menedzsment, 51(3), 10-17.
Ogle, J., Hyllegard, K. H., Yan, R. N., & Littrell, M. A. (2014). Segmenting the teen girl apparel market: differences in fashion involvement, materialism and social responsibility. Young Consumers, 15(2), 153-166.
Oishi, S., & Kesebir, S. (2015). Income inequality explains why economic growth does not always translate to an increase in happiness. Psychological science, 26(10), 1630-1638.
Pereira, O. L. F., Puchale, C. L., de Paula Sousa, T. M., Teixeira, N. F., & de Oliveira, S. V. (2018). Pobreza, desenvolvimento e comportamento humano: análise e conceituação sob o enfoque da economia comportamental. Economia e Desenvolvimento, 30(4), 1-12.
Pinzani, A., & Rego, W. L. (2018). Money, autonomy and citizenship: The experience of the Brazilian Bolsa Família. Springer.
Saunders, P., & Bradbury, B. (1989). Some Australian evidence on the consensual approach to poverty measurement. Social Welfare Research Centre, UNSW.
Sheth, J. N., Sethia, N. K., & Srinivas, S. (2011). Mindful consumption: a customer-centric approach to sustainability. Journal of the academy of marketing science, 39(1), 21-39.
Tabachnick, B. G., Fidell, L. S., & Ullman, J. B. (2001). Usando estatísticas multivariadas. Boston, MA: Pearson, 2007.
Victor, C., Peñaloza, V. L., & Thiers, L. (2021). Do prazer à compulsão: práticas compulsivas de consumo em Delírios de Consumo de Becky Bloom. Rebeca-Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, 10(2), 350-371.DOI: 10.22475/rebeca.v10n2.726
Xu, H., You, X., & Liu, Y. (2019). Tourists' socially responsible consumption: Concept and scale development. Social Behavior and Personality: an international journal, 47(11), 1-15.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os direitos autorais dos originais aprovados serão automaticamente transferidos à Revista, como condição para sua publicação, e para encaminhamentos junto às bases de dados de indexação de periódicos científicos.
Esta cessão passará a valer a partir da submissão do manuscrito, em formulário apropriado, disponível no Sistema Eletrônico de Editoração da Revista.
A revista se reservará o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos(as) autores(as).
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos(às) autores(as), quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As provas finais serão encaminhadas aos(às) autores(as).
Os trabalhos publicados passarão a ser de propriedade da Revista, ficando sua re-impressão (total ou parcial) sujeita à autorização expressa da Revista. Em todas as citações posteriores, deverá ser consignada a fonte original de publicação: Revista Gestão & Conexões.
A Universidade Federal do Espírito Santo e/ou quaisquer das instâncias editoriais envolvidas com o periódico não se responsabilizarão pelas opiniões, idéias e conceitos emitidos nos textos. As opiniões emitidas pelos(as) autores(as) dos artigos serão de sua exclusiva responsabilidade.
Em todo e qualquer tipo de estudo que envolva situações de relato de caso clínico é fundamental o envio de cópia do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado(s) pelo(s) paciente(s).