O congo de máscaras na Educação Infantil: (Des)mascarando o ser e o saber do Brasil afro-indígena

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Resumo

O congo de máscaras na Educação Infantil é objeto deste artigo e tem o intuito de fazer conexões entre as crianças pequenas e o saber do Brasil afro-indígena a partir de uma perspectiva decolonial. Considera o papel fundamental das professoras ao promoverem essa discussão para a constituição das identidades das crianças. Para compreensão do Congo no ensino da Arte na Educação Infantil e para fundamentar os diálogos do projeto educativo em Arte, dialoga com Moura (2017), Silva (2018), Ostetto (2017) e Santos (2016). Em seu corpus de análise, reitera a discussão de que o congo capixaba é um conteúdo importante para uma formação estética, ética e de respeito às diferenças.  Como resultado, infere que o congo traz elementos que apontam caminhos possíveis para a reconfiguração da práxis, fazendo um movimento de (Des)mascarar o ser e o saber do Brasil afro-indígena para se trabalhar a arte na Educação Infantil.


Palavras chaves: Congo. Crianças. Arte. Decolonial. Educação Infantil.

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Biografia do Autor

Julia Muniz Silva, Universidade Federal do Espírito Santo

Julia Muniz Silva


Aluna do curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Espírito Santo. Integrou o grupo PET Licenciaturas do Programa de Educação Tutorial por 2 anos, realizando ensino, pesquisa e extensão na área de educação. Atua hoje como monitora do projeto Escrita em Artes do Programa Institucional de Apoio Acadêmico (PIAA). Realizou trabalhos em produção cultural, como coordenadora de apresentações culturais do Fórum Acadêmico de Artes (FAdA) em 2016. Também realiza intervenções artísticas e pesquisas entre arte e religião desde 2017, participando de exposições como Só se for no fundo do mar na Galeria de Arte e Pesquisa (GAP) em 2018, Territórios Internos na Casa Porto das Artes Plásticas em 2018 e Experiências Ímpares na Galeria Virgínia Tamanini em 2019. Também fez apresentações de performance na Feira Uterina em 2017 e em duas edições do Lacração em 2017, realizadas no Centro de Referência da Juventude (CRJ) e no Museu Capixaba do Negro (MUCANE).

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Publicado

09-09-2019