Perfil epidemiológico e grau de fibrose em portadores crônicos do vírus da hepatite B
DOI:
https://doi.org/10.47456/rbps.v24isupl_1.39708Palavras-chave:
Hepatite B, Fibrose hepática, Ultrasonografía de abdomen, APRI, FIB-4Resumo
Introdução: A hepatite crônica pelo vírus da hepatite B pode evoluir com complicações graves, como cirrose e carcinoma hepatocelular. A avaliação da fibrose hepática pode ser realizada por métodos invasivos diretos (biópsia hepática) e indiretos (APRI/FIB-4). Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico e analisar o grau de fibrose hepática em indivíduos com hepatite B crônica inativa (Grupo 1) e ativa compensada (Grupo 2). Métodos: Estudo transversal utilizando dados de 200 indivíduos com hepatite B crônica, entre março e agosto de 2022. Resultados: Dos 200 indivíduos, 65% eram portadores crônicos inativos e 35% eram ativos, HBeAg negativos. No primeiro, predominou-se o sexo feminino (54,6%), e no segundo, masculino (57,1%). Para ambos, a mediana de idade foi de 53,5 e maioria com etnia parda. Histórico de etilismo desconhecido foi mais frequente no Grupo 1 (54%), e ausente (51%) no Grupo 2. A média de TGO, TGP e plaquetas foi similar nos dois grupos (p= 0,48; 0,91; 0,59). A média de fibrose APRI foi de 0,32 nos dois grupos (p= 0,90). O FIB4 foi de 1,28/1,25 para ambos os grupos. A avaliação por ultrassonografia evidenciou normalidade em 60% dos dois grupos. Somente 0,8%/3,1% do Grupo 1 apresentavam APRI/FIB4 compatíveis com fibrose hepática avançada (F3-F4). No Grupo 2, evidenciou-se baixa frequência de hepatopatia avançada. Conclusão: O perfil epidemiológico e scores de fibrose em ambos os grupos foi similar. A perspectiva de interrupção do uso de antivirais pode ser uma alternativa futura.
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