Notificações de violência contra grupos vulneráveis no estado do Espírito Santo, Brasil

Franciéle Marabotti Costa Leite; Márcia Regina de Oliveira Pedroso; Tiffani Matos Oliveira; Byanca de Paula Gomes Silveira; Luíza Eduarda Portes Ribeiro; Fernanda Ercília Souza Trigo

doi:10.47456/rbps.v25i4.40876

Autores

Franciéle Marabotti Costa Leite Universidade Federal do Espírito Santo. https://orcid.org/0000-0002-6171-6972
Márcia Regina de Oliveira Pedroso Universidade Federal do Oeste da Bahia https://orcid.org/0000-0002-2859-159X
Tiffani Matos Oliveira Universidade Federal do Espírito Santo. https://orcid.org/0000-0002-5495-6249
Byanca de Paula Gomes Silveira Universidade Federal do Espírito Santo
Luíza Eduarda Portes Ribeiro Universidade Federal do Espírito Santo https://orcid.org/0000-0003-1960-7155
Fernanda Ercília Souza Trigo Universidade Federal do Espírito Santo. https://orcid.org/0000-0002-0301-6564

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v25i4.40876

Palavras-chave:

Exposição à violência, Notificação, Populações vulneráveis, Sistemas de informação em saúde, Violência

Resumo

Introdução: A violência é um importante agravo de saúde pública que se destaca em determinados grupos vulneráveis, sendo necessário melhor identificação de suas características para efetividade das ações preventivas. Objetivos: Caracterizar os casos notificados de violência contra grupos vulneráveis no Espírito Santo, no período de 2011 a 2018. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo, utilizando todos os casos de violência registrados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação. As variáveis analisadas incluíram características da vítima, do agressor e do evento. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética, e as análises foram realizadas no Stata 14.1. Resultados: A frequência de notificação de violência contra grupos vulneráveis foi de 88,5% (IC95%: 88,1-88,8). A violência contra crianças, adolescentes, mulheres e idosos foi majoritariamente cometida por homens. As vítimas foram principalmente da raça cor parda/preta, sem deficiência ou transtorno, residentes da zona urbana/periurbana e do sexo feminino. A violência é mais comumente praticada nas residências e tem caráter de repetição. Conclusão: A violência está presente em todo o ciclo de vida, sendo essencial promover ações de enfrentamento a esse agravo.

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Biografia do Autor

Franciéle Marabotti Costa Leite, Universidade Federal do Espírito Santo.

Doutora em Epidemiologia. Professora Adjunta do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva – PPGSC e Pós Graduação em Enfermagem - PPGENF. Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, ES, Brasil. E-mail: francielemarabotti@gmail.com ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6171-6972

Márcia Regina de Oliveira Pedroso, Universidade Federal do Oeste da Bahia

Doutora em Saúde Coletiva. Professora Adjunta da Universidade Federal do Oeste da Bahia - UFOBA. Universidade Federal do Oeste da Bahia. Barreiras, BA, Brasil. E-mail: marcypedroso@gmail.com ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2859-159X

Tiffani Matos Oliveira, Universidade Federal do Espírito Santo.

Enfermeira. Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, Brasil. E-mail: tiffani.matos@hotmail.com ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5495-6249

Byanca de Paula Gomes Silveira, Universidade Federal do Espírito Santo

Graduanda em Enfermagem. Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, Brasil. E-mail: byancapgsilveira@gmail.com ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8128-812X

Luíza Eduarda Portes Ribeiro, Universidade Federal do Espírito Santo

Enfermeira da Prefeitura Municipal de Vila Velha - PMVV. Mestre em Saúde Coletiva pelo Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva – PPGSC da Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, ES, Brasil. E-mail: luizaepr@hotmail.com ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1960-7155

Fernanda Ercília Souza Trigo, Universidade Federal do Espírito Santo.

Enfermeira. Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, ES, Brasil. E-mail: fernandaercilia.souza@gmail.com ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0301-6564

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