Políticas públicas voltadas ao paciente dialítico com doença mineral óssea
revisão da literatura
DOI:
https://doi.org/10.47456/rbps.v26i1.41110Palavras-chave:
Políticas Públicas, Distúrbio Mineral e Ósseo na Doença Renal Crônica, Insuficiência Renal CrônicaResumo
Introdução: Com o envelhecimento da população, o aumento das Doenças Crônicas não Transmissíveis e dificuldade de controle destas doenças na rede básica de saúde, a Doença Renal Crônica está cada vez mais prevalente e hoje já é considerada um problema de Saúde Pública devido a seu crescimento exponencial a nível mundial. Os distúrbios minerais e ósseos são importantes complicações da Doença Renal Crônica, associados a desfechos adversos, incluindo aumento de mortalidade. O maior desafio no tratamento da Doença Renal Crônica é o tratamento adequado e multiprofissional da Doença Mineral Óssea. As políticas públicas de saúde para enfrentamento da Doença Renal Crônica são recentes e carecem de muitos ajustes, e não contemplam rede de atenção, e serviços públicos de atendimento especializado para o acompanhamento desta grave complicação dos pacientes dialíticos. Objetivo: Descrever a problematização sobre as Políticas Públicas de Saúde e os Serviços que dão suporte ao paciente dialítico no enfrentamento da Doença Mineral Óssea. Método: Revisão narrativa da literatura usando descritores no Decs BVS e no catálogo de autoridades da Biblioteca Nacional sobre “Políticas Públicas em Saúde” e “Doença Mineral Óssea”. Resultados/conclusão: Descrição cronológica das políticas públicas na Doença Renal Crônica e na principal complicação, Doença Mineral Óssea, ressaltando os desafios e perspectivas e a situação atual do Espírito Santo para o enfrentamento da doença.
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