Estratégias adotadas por profissionais da Saúde para o cuidado de crianças/adolescentes vítimas de violência

Jéssica Stragliotto Bazzan; Manoella Souza da Silva; Viviane Marten Milbrath; Ruth Irmgard Bartschi Gabatz; Vera Lucia Freitag; Tuize Damé Hense

doi:10.47456/rbps.v23i3.34480

Authors

Jéssica Stragliotto Bazzan universidade federal de pelotas https://orcid.org/0000-0002-8457-134X
Manoella Souza da Silva
Viviane Marten Milbrath
Ruth Irmgard Bartschi Gabatz
Vera Lucia Freitag
Tuize Damé Hense

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v23i3.34480

Keywords:

Adolescent, Child, Primary Health Care, Strategies, Violence

Abstract

Introduction: Violence against children and adolescents generates different impacts on the lives of victims and aggressors, constituting an important risk factor for mental health problems, thus requiring strategies to develop care for victims in this context. Objectives: To know the strategies adopted by the professionals of a Center for Psychosocial Child and Adolescent Care in the care of children and adolescents who are victims of violence. Methods: Descriptive-exploratory research with qualitative approach, carried out in a Center for Psychosocial Child and Adolescent Care, located in the southern state of Rio Grande do Sul, Brazil. Ten professionals from the multidisciplinary team participated, using the semi structured interview between May and June 2017. The data were interpreted based on the thematic analysis. Results: Professionals presented care strategies such as’ investigating ‘the victims’ reality, identifying disorders possibly triggered by violence, notifying protection agencies, creating a bond with the child and family, psychotherapeutic groups and the ‘play’. Conclusion: The research reveals strategies that intensify the quality of care provided, considering the perspective of protection, but also the rehabilitation and re-socialization of victims, as well as the promotion of a humanized assistance based on the bond between children / adolescents and their families, guaranteeing the completeness of care.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Cezar PK, Arpini DM. Registros de notificação compulsória de violência envolvendo crianças e adolescentes. Psicologia: Ciência e Profissão. 2017; 37(2): 432-445.

Brasil, DataSUS. MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade. 2019. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/ obt10uf.def.

Brasil. Atlas da violência. Retratos dos municípios Brasileiros Junho de 2019. Dispnível em: http://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/download/21/atlas-da-violencia-dos-municipios-brasileiros-2019.

Moreira TNF, Martins CL, Feuerwerker LCM, Schraiber LB. A construção do cuidado: o atendimento às situações de violência doméstica por equipes de Saúde da Família. Saúde e Sociedade. 2014; 23(3): 814-27.

Fernandes APP, Mazza VA. Identificando potencialidade e fragilidades no trabalho em rede de proteção contra a violência na infância. Boletim do Instituto de Saúde (BIS). 2013; 14(3): 280-88.

Brasil. Ministério da saúde. Conheça a RAPS: Rede de atenção psicossocial. Ministério da Saúde. Brasília – DF, 2013. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/ folder/conheca_raps_rede_atencao_psicossocial.pdf.

Köhler M, Rosvall M, Emmelin M. “All is well”: professionals’ documentation of social determinants of health in Swedish child health services health records concerning maltreated children – a mixed method approach. BMC Pediatrics. 2016; 16(127).

Freitas RJM, Moura NA, Monteiro ARM. Violência contra crianças/adolescentes em sofrimento psíquico e cuidado de enfermagem: reflexões da fenomenologia social. Revista Gaúcha de Enfermagem. 2016;37(1): 52887.

Batista V, More CLOO, Krenkel S. A tomada de decisão de profissionais frente a situações de abuso sexual infanto-juvenil: uma revisão integrativa. Mudanças – Psicologia da Saúde, 2016; 24(2): 49-63.

Duffee JH, Mendelson AL, Kuo AA, Legano LA, Earls MF. Early childhood home visiting. Pediatrics. 2017; 140(3).

Valentino K. Relational interventions for maltreated children. Child Development. 2017; 88(2): 359-67.

Hennink MM, Kaiser BK, Marconi VC. Code Saturation Versus Meaning Saturation: How Many Interviews Are Enough? Qual Health Res. 2017; [cited 2018 Oct 17];27(4):591–608.

Braun V, Clarke V. Using thematic analysis in psychology. Qual Res Psychol. 2006;3(2):77-101.

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n° 466/12: sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Ministério da Saúde: 2012.

Barros, AS; Freitas, MFQ. Violência doméstica contra crianças e adolescentes: consequências e estratégias de prevenção com pais agressores. Pensando fam. [online]. 2015; 19(2):102-114.

Waksman, RD, Hirschheimer, MR, Pfeiffer. Manual de atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência. Sociedade de Pediatria de São Paulo. Sociedade Brasileira de Pediatria. 2.ed. Brasília, DF: Conselho Federal de Medicina, 2018.

Calza, TZ; Dell’aglio, DD; Sarriera, JC. Direitos da criança e do adolescente e maus-tratos: epidemiologia e notificação. Rev. SPAGESP [online]. 2016. 17(1) pp:14-27.

Alves, JM, et al. Notificação da violência contra crianças e adolescentes por profissionais de saúde. Rev Fac Ciênc Méd Sorocaba. 2017;19(1):26-32.

Salomão, PR; Wegner, W; Canabarro, ST. Crianças e adolescentes abrigadas vítimas de violência: dilemas e perspectivas da enfermagem. Rev RENE.2014. 15(3):391- 401.

Gonçalves, CFG; Silva, LMP; Pitangui, ACR; Silva, CS; Santana, MV. Atuação em rede no atendimento ao adolescente vítima de violência: desafios e possibilidades. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2015 Out-Dez; 24(4): 976-83.

Brasil. Presidência da República. Secretaria de Direitos Humanos. Programa de proteção a crianças e adolescentes ameaçados de morte: PPCAAM / Secretaria de Direitos Humanos – Brasília: Presidência da República, 2010.

Macedo, EOS; Conceição, MIG. Atendimento psicossocial a crianças e adolescentes em situação de violência: o psicólogo e a rede de atenção. Pesquisas e Práticas Psicossociais. 2017, 12 (1): 129-146.

D’affonseca, SM; Filho, SRP; Williams, LCA. Intervenção psicoterapêutica com famílias em situação de violência: relato de atividade de extensão. Revista Brasileira de Extensão Universitária. 2016. 7(1):43-49.

Depianti JRB; Melo LL, Ribeiro CA. Brincando para continuar a ser criança e libertar-se do confinamento da hospitalização em precaução. Escola Anna Nery. 2018. 22(1):03-10.

Silva, EARD; Araújo MIS; Ribeiro MSS; Pereira, MC. O olhar de crianças do CAPSi sobre as relações do cuidado e do brincar. Temas em Psicologia. 2017. 25(4):1637-1651.