Avaliação do fluxo, pH e capacidade tampão da saliva no período gestacional e pós-parto: um estudo caso-controle prospectivo
DOI:
https://doi.org/10.47456/rbps.v24i1.23034Palavras-chave:
Gestação, Período pós-parto, Saliva, Taxa secretória, AcidezResumo
Introdução: Ainda há divergência na literatura sobre as alterações salivares durante o período gestacional. Objetivo: Avaliar o fluxo, o pH e a capacidade tampão da saliva de mulheres no período gestacional e pós-parto e comparar com mulheres não gestantes. Métodos: O estudo caso-controle prospectivo foi realizado com amostra de conveniência entre gestantes (G) e não gestantes (NG) (1 caso: 2 controles). A coleta de saliva estimulada foi realizada pela manhã durante a gestação (20ª, 30ª e 38ª semanas de gestação) e pós-parto. Os dados obtidos foram analisados pelos testes de Shapiro-Wilk, t-Student, Mann-Whitney e Friedman (p<0,05). Resultados: Houve participação de 17 mulheres gestantes, com média de idade de 26,1 ± 4,4 anos; e 28 não gestantes, com média de 24,1 ± 4,5 anos. Houve diferença no fluxo salivar (p=0,023) e na capacidade tampão (p=0,033) entre G e NG no período de pós-parto, como também no pH da saliva nas 20ª (p=0,007) e 30ª semanas (p=0,010) de gestação. No grupo das gestantes, o fluxo e pH da saliva não apresentou alteração ao longo da gestação e no pós-parto (p>0,05). No entanto, a capacidade tampão da saliva aumentou no pós-parto (p<0,001). Conclusão: O fluxo salivar e capacidade tampão das gestantes foram menores no pós-parto, e o pH da saliva foi menor no período gestacional (20ª e 30ª semanas), quando comparado com o grupo de mulheres não gestantes. Entre as gestantes, não houve mudança no fluxo salivar e pH da saliva, mas houve aumento da capacidade tampão da saliva no tempo de acompanhamento.
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