Caipira, não! Sou Pomitafro, sim senhor!

Autores

  • Marcos Teixeira de Souza
  • Sandra Márcia de Melo
  • Cássia Raquel Beiersdorf

Palavras-chave:

Pomitafro, Etnias, Identidades, Vila Pavão, Escola

Resumo

Os Parâmetros Curriculares Nacionais, as Diretrizes Curriculares Nacionais, e as leis 10.639/2003 e 11.645/2008, entre outros, acenaram para uma perspectiva mais plural, cultural e etnicamente falando, da escola, demovendo-lhe de uma visão monocultural, geralmente eurocêntrica, conforme explicita Gonçalves (2007). Bem antes disso, em 1989, ao se interrogar sobre a hegemonia de uma tradição escolar Brasil afora, isto é, a realização de festa caipira, alguns professores de uma escola agrícola do pequeno município de Vila Pavão (ES) repensaram essa tradição do calendário escolar brasileiro e criaram em substituição ao evento, uma festa identitária e culturalmente mais consonante com suas raízes históricas, (Jacob , 2011): a Pomitafro (neologismo formado pela junção das três etnias POMeranos, ITAlianos e AFROdescendentes), festa que, embora tivesse seu nascedouro na escola, ganhara posteriormente as ruas e a atenção da sociedade local, mobilizando anualmente praticamente todo o povo pavoense, inclusive inserida no hino e brasão municipais, dado o alcance que a Pomitafro refletiu e reflete na municipalidade.

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Publicado

30-06-2017

Como Citar

Souza, M. T. de, Melo, S. M. de ., & Beiersdorf, C. R. . (2017). Caipira, não! Sou Pomitafro, sim senhor!. Revista Do Arquivo Público Do Estado Do Espírito Santo, 1(1), 65–79. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/revapees/article/view/32194

Edição

Seção

Artigos