Letramento digital, leitura de hipertextos: o e-mail como uma possibilidade pedagógica na Educação de Jovens e Adultos

Autores/as

  • Valdirene Rover de Jesus Silva

DOI:

https://doi.org/10.47456/simbitica.v4i1.19457

Resumen

Resumo: O presente artigo, resultado de um caminho percorrido durante a implementação do projeto “Letramento digital, leitura de hipertextos: o e-mail como uma possibilidade pedagógica na Educação de Jovens e Adultos”, volta seu olhar para o desenvolvimento das diferentes capacidades e competências leitoras, a partir do gênero digital e-mail, buscando uma concreta inclusão de alunos da Educação de Jovens e Adultos, doravante EJA, nas práticas sociais intermediadas pela rede digital. Nesse sentido, por meio do estudo das especificidades linguísticas, enunciativas e discursivas do e-mail, objetiva-se ampliar as experiências com as diferentes funções sociocomunicativas que o gênero oferece. Sob tal enfoque, este projeto foi desenvolvido em uma turma do Ensino Fundamental – Fase II da única escola de EJA do município de Ibaiti, Paraná, como um trabalho efetivo com o gênero da esfera digital e-mail, visando o desenvolvimento do letramento digital de alunos com pouco ou nenhum contato com computadores. Para transposição didática do gênero buscou-se aporte teórico em Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), por meio da Sequência Didática, cujo objetivo é o de permitir que o aluno domine melhor um determinado gênero, possibilitando a adequação da sua escrita ou fala a cada situação de comunicação que participar.

Palavras-chave: letramento; letramento digital; gêneros digitais; leitura de hipertextos.

 

 

Resumen: En este artículo, el resultado de un camino recorrido durante la aplicación de la “alfabetización digital, la lectura de hipertexto: el correo electrónico como una oportunidad educativa en la educación de jóvenes y adultos”, a su vez su mirada al desarrollo de diferentes capacidades y lectores, habilidades de género digital email, que buscan una incorporación concreta de los estudiantes de la Educación de Jóvenes y Adultos, ahora EJA, en las prácticas sociales mediadas por la red digital. En este sentido, a través del estudio de las especificidades lingüísticas, la enunciación discursiva y de correo electrónico, el objetivo es ampliar las experiencias con diferentes funciones comunicativas sociales que ofrece el género. Bajo este enfoque, este proyecto se ha desarrollado en una clase de la escuela primaria - Fase II sola escuela EJA la ciudad de Ibaiti, Paraná, como un trabajo eficaz con el género de la esfera digital de correo electrónico, para el desarrollo de la alfabetización digital estudiantes con poco o ningún contacto con los ordenadores. Para transposición didáctica del género que se busca apoyo teórico en Dolz, Noverraz y Schneuwly (2004) a través de la secuencia didáctica, cuyo objetivo es permitir al estudiante para dominar mejor un género en particular, lo que permite la adaptación de su escribir o hablar a cada situación de comunicación que participan.

Palabras clave: la instrucción; alfabetización digital; géneros digitales; la lectura de hipertexto.

 

Abstract: This article, the result of a path taken during the implementation of the “digital literacy, hypertext reading: e-mail as an educational opportunity in the Youth and Adult Education”, turn your gaze to the development of different capacities and readers skills, from digital email gender, seeking a concrete inclusion of students of the Youth and Adult Education, now EJA, in social practices mediated by digital network. In this sense, through the study of linguistic specificities, enunciation and discursive email, the objective is to broaden the experiences with different social communicative functions that the genre offers. Under such an approach, this project was developed in a class of elementary school - Phase II single school EJA the city of Ibaiti, Paraná, as an effective work with the genre of digital sphere e-mail, for the development of digital literacy students with little or no contact with computers. For didactic transposition of the genre is sought theoretical support in Dolz, Noverraz and Schneuwly (2004) through the Didactic Sequence, whose goal is to allow the student to master better a particular genre, allowing the adaptation of its writing or speaking to each communication situation that participate.

Keywords: literacy; digital literacy; digital genres; reading hypertext.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Valdirene Rover de Jesus Silva

Mestre em Letras pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Professora SEED – Ibaiti – Paraná – Brasil.

Citas

ARAUJO, J. C.; BIASI-RODRIGUES, B. (Org.) (2005). Interação na internet: novas formas de usar a linguagem. Rio de Janeiro: Lucerna.
BARTON, D. Linguagem online: textos e práticas digitais. São Paulo: Parábola Editorial, 2015.
BAKHTIN, M. (2006). Marxismo e filosofia da linguagem. 12 ed. São Paulo: Hucitec.
______. (1997). Estética da criação verbal. Trad. Maria Em Santina Galvão G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto (1998). Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais. Terceiros e quartos ciclos do ensino fundamental: Introdução aos parâmetros curriculares nacionais/Ministério da Educação. Brasília: MEC/SEF.
______. (1999). Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Bases legais/Ministério da Educação. Brasília: MEC/SEF.
COSCARELLI, C. V. (2005). “Da leitura de hipertexto: um diálogo com Rouet et alii.” In: ARAUJO, J. C.; BIASI-RODRIGUES, B. (Org.). Interação na internet: novas formas de usar a linguagem. Rio de Janeiro: Lucerna.
______. (2011). “Alfabetização e letramento digital”. In: RIBEIRO, A. E.; COSCARELLI, C.V. (Org.). Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 3.ed. Belo Horizonte: Autêntica.
______. (2012). “Texto versus hipertexto na teoria e na prática”. In: COSCARELLI, C. V. (Org.). Hipertextos na teoria e na prática. Belo Horizonte: Autêntica.
______. (2016). Tecnologias para aprender. Belo Horizonte: Autêntica.
COSTA, Sérgio Roberto (2008). Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica.
______. (2011). “Leitura e escrita de hipertextos: implicações didático-pedagógicas e curriculares.” In: FREITAS, M. T. A.; COSTA, S. R. (Org.). Leitura e escrita de adolescentes na internet e na escola. Belo Horizonte: Autêntica.
FRADE, I. C. A.S. (2011). “Alfabetização digital: problematização do conceito e possíveis relações com a pedagogia e com a aprendizagem inicial do sistema de escrita.” In: RIBEIRO, A. E.; COSCARELLI, C.V. (Org.). Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica.
FREITAS, M. T. A.; COSTA, S. C. (Org.) (2011). Leitura e escrita de adolescentes na internet e na escola. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica.
KUMESU, F. (2005). “Pensar em hipertexto.” In: ARAUJO, J. C.; BIASI-RODRIGUES, B. (Org.). Interação na internet: novas formas de usar a linguagem. Rio de Janeiro: Lucerna.
LÉVY, P. O que é o virtual? (1996). Trad. Paulo Neves. São Paulo: Editora 34.
MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A. C. (Org.) (2012). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido. 3 ed. São Paulo: Cortez.
______. (2011). “A coerência no hipertexto.” In: RIBEIRO, A. E.; COSCARELLI, C.V. (Org.). Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 3.ed. Belo Horizonte: Autêntica.
______. (2012). “Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital.” In: MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A. C. (Org.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido. 3 ed. São Paulo: Cortez.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação – SEED (2008). Diretrizes curriculares da educação básica – língua portuguesa. Curitiba: SEED.
PEREIRA, A. P.; MOURA, M. Z. S. (2011). “A produção discursiva nas salas de bate-papo: formas e características processuais.” In: Leitura e escrita de adolescentes na internet e na escola. Belo Horizonte: Autêntica.
RIBEIRO, A. E.; COSCARELLI, C.V. (Org.) (2011). Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica.
ROJO, R. Hipermodernidade, multiletramento e gêneros discursivos. São Paulo: Parábola Editorial, 2015.
SANTAELLA, L. O novo estatuto do texto nos ambientes de hipermídia. In: SIGNORI, I. (Re)discutir texto, gênero e discurso. São Paulo: Parábola editorial, 2014.
SILVA, M. A. A. (2012). “Hipertextualidade como condição cognitiva.” In: COSCARELLI, C. V. (Org.). Hipertextos na teoria e na prática. Belo Horizonte: Autêntica.
SOARES, M. (2003). Letramento. Um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica.
______. (2002). Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação e Sociedade.
SÍNTESE DE INDICADORES SOCIAIS. Uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. Estudos e Pesquisas Informação Demográfica e Econômica, número 29.
XAVIER, A. C. (2012). “Leitura, texto e hipertexto”. In: MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A. C. (Org.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido. 3.ed. São Paulo: Cortez.

Publicado

04-04-2018

Cómo citar

Silva, V. R. de J. (2018). Letramento digital, leitura de hipertextos: o e-mail como uma possibilidade pedagógica na Educação de Jovens e Adultos. Simbiótica. Revista Eletrônica, 4(1), 46–73. https://doi.org/10.47456/simbitica.v4i1.19457

Número

Sección

Artigo