Primavera secundarista: resistência e reação violenta do Estado Brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22422/temporalis.2024v24n47p51-68

Palavras-chave:

Primavera secundarista, Violência de Estado, Ultraneoliberalismo, Educação

Resumo

O ensaio problematiza a mediação do Estado brasileiro na luta de classes a partir das respostas à Primavera Secundarista. O movimento surge em reação à ascensão da racionalidade neoliberalista na educação, que se traduz na flexibilização curricular, na adoção de uma agenda regressiva e no subfinanciamento da área. Adotando a crítica da economia política como método, o estudo foi realizado por meio da pesquisa exploratória de abordagem qualitativa, e os procedimentos metodológicos incluíram revisão de literatura, análise documental e de conteúdo. A violência dirigida contra os secundaristas não apenas reproduz as tendências autocráticas de longa duração e sua relação com as formas de dominação capitalista em um país periférico e dependente, mas também evidencia que o processo de realinhamento econômico e político vivenciado pelo Brasil desde a crise internacional de 2008, marcado pelo esgotamento do ciclo expansionista e da hegemonia lulista, resultou em um amplo saneamento das instituições da democracia burguesa que se manifesta em um esforço deliberado para conter a insurgência das classes subalternas.    

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Biografia do Autor

Andressa Kolody, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Assistente Social e Advogada. Doutoranda em Serviço Social na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Bolsista pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas do Orçamento Público e da Seguridade Social (GOPSS). Professora na Universidade Estadual do Centro Oeste (UNICENTRO, Guarapuava, Brasil).  E-mail: andressakolody@unicentro.br

Felipe Abranches Demier, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Historiador. Doutor em História. Professor na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ, Rio de Janeiro, Brasil). Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas do Orçamento Público e da Seguridade Social (GOPSS).

Maria Inês Souza Bravo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Assistente Social. Pós-Doutora em Serviço Social pela UFRJ. Doutora em Serviço Social pela PUC/SP. Professora aposentada da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, Rio de Janeiro, Brasil). Integrante do Corpo Permanente do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da UERJ. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Gestão Democrática da Saúde e Serviço Social. Integrante do colegiado da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde e do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro.

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Publicado

25-06-2024

Como Citar

Kolody, A., Abranches Demier, F., & Souza Bravo, M. I. (2024). Primavera secundarista: resistência e reação violenta do Estado Brasileiro . Temporalis, 24(47), 51–68. https://doi.org/10.22422/temporalis.2024v24n47p51-68