SERVIÇO SOCIAL, LUTAS FEMINISTAS E VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
DOI:
https://doi.org/10.22422/2238-1856.2014v14n28p95-112Resumen
O presente artigo trata da problemática da violência contra a mulher, historicizando sua visibilidade como um problema público, a partir das ações políticas do movimento feminista no final da década de 1970. Procura suscitar uma reflexão sobre a necessidade da articulação desse movimento com o Serviço Social, visto que a luta pela superação dessa violência demanda ações coletivas que tenham como norte a construção de uma nova ordem societária sem dominação-exploração de classe, raça/etnia e gênero, conforme preconiza o projeto ético-político da profissão. Nesse sentido, concluímos que o trabalho dos assistentes sociais é fundamental, tendo em vista sua capacidade teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-política que viabiliza a formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas públicas, visando a garantia de direitos.
Descargas
Citas
BEHRING, Elaine; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez, 2006.
BRASIL. Lei 11.340/2006. Brasília: Senado Federal, 2006.
CAMURÇA, Sílvia. “Nós Mulheres” e nossa experiência comum. Cadernos de Crítica Feminista, Recife, ano I, n. 0, dez. 2007.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais. Brasília: CFESS, 1993.
COSTA, Ana Alice Alcântara. O Movimento Feminista no Brasil: dinâmicas de uma intervenção política. Disponível em: <www.unb.br/ih/his/gefem/labrys7/ liberdade/anaalice.htm>. Acesso em: 19. dez. 2013.
DIAS, Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na justiça: a efetividade da Lei 11.340/2006 de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
DINIZ, M. I.; QUEIROZ, Fernanda Marques. A relação entre gênero, sexualidade e prostituição. Divers@!, Matinhos, v. 1, p. 01-16, 2008.
FARIA, Nalu; NOBRE, Miriam. Gênero e desigualdade. São Paulo: SOF, 1997. (Coleção Cadernos Sempre Viva).
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1999.
______. A Questão Social no capitalismo. Temporalis/ABEPSS, Brasília, ano 2, n. 3, jan./jun. 2001.
______. As Dimensões Ético-Políticas e Teórico-Metodológicas no Serviço Social Contemporâneo. In: MOTA, Ana Elizabete et al. (Org.). Serviço Social e Saúde: trabalho e formação profissional. 2. ed. São Paulo: OPAS/OMS/ Ministério da Saúde/ Cortez, 2007.
INÁCIO, Mirian de Oliveira. A relação entre “Projeto Feminista Emancipatório” e Projeto Ético-Político do Serviço Social: repercussões no enfrentamento à violência contra as mulheres no Brasil. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO, 9., Florianópolis, 2010.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Censo demográfico de 2010. Brasília, 2010. Disponível em: <www.ibge.gov.br>. Acesso em: 10 jan. 2014.
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – IPEA. Disponível em: <www.ipea.gov.br>. Acesso em: 10 de jan. 2014.
LISBOA, Teresa Kleba; PINHEIRO, Eliana Aparecida. A intervenção do Serviço Social junto à questão da violência contra a mulher. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 08, n. 02, p. 199-210, jul./dez. 2005.
NETTO, José Paulo. A construção do projeto ético-político contemporâneo. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 1. Brasília: CEAD/ABEPSS/CFESS, 1999.
SAFFIOTI, Heleieth I. B. Gênero, patriarcado e violência. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2004.
SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO/FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO. Mulheres brasileiras e gênero nos espaços públicos e privados. Disponível em: <http://www.fpa.org.br/sites/default/files/pesquisaintegra.pdf>. Acesso em: 05 dez. 2013.
TONET, Ivo. Expressões socioculturais da crise capitalista na atualidade. In: Serviço Social, direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CEAD/UNB/CFESS/ABEPSS, 2009.
______. Educação, cidadania e emancipação humana. Ijuí: Editora da Unijuí, 2005. (Coleção fronteiras da educação).