Fetichismo e autonomização das formas social na crítica da economia política de Marx

Autores

  • Gerson dos Santos Silva universidade federal fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22422/2238-1856.2016v16n32p285-305

Resumo

Diante da atual encruzilhada histórica onde a crise estrutural do capital sinaliza seus limites lógicos e históricos, o presente trabalho objetiva lançar contributos para uma crítica radical da sociedade burguesa. Nesse sentido, propomos uma leitura do livro I de O Capital analisando as categorias mercadoria, valor e trabalho em seu duplo aspecto, desvelando seu caráter fetichista e historicamente determinado e expondo o desenvolvimento lógico-histórico de autonomização destas categorias. Por conseguinte, analisamos o desenvolvimento desse processo de autonomização categorial e determinação formal na figura do dinheiro e do capital. Com isso, objetivamos colaborar com a consolidação das bases para uma crítica radical de uma sociedade que exige que as relações sociais ocorram como relações entre coisas e apresenta um metabolismo social invertido, na medida em que trabalho e dinheiro – como formas sociais autonomizadas – se tornam um fim em si, exigindo que a sociabilidade seja determinada pela finalidade tautológica de valorização do valor.

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Biografia do Autor

Gerson dos Santos Silva, universidade federal fluminense

Bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Tem realizado estudos e pesquisas em torno da crítica da economia política de Marx buscando apreender o conjunto de mediações e determinações essenciais que conformam a atual estrutura de reprodução do capital a partir do vínculo constitutivo entre teoria do valor, crise estrutural e processo de financeirização-ficcionalização do capital.

Referências

MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Expressão Popular, 2008.

______. O capital: crítica da economia política. São Paulo: Boitempo, 2013.

______. Grundrisse. São Paulo: Boitempo, 2011.

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Publicado

26-02-2017

Como Citar

Silva, G. dos S. (2017). Fetichismo e autonomização das formas social na crítica da economia política de Marx. Temporalis, 16(32), 285–305. https://doi.org/10.22422/2238-1856.2016v16n32p285-305