TRABALHO, EXPROPRIAÇÃO, POVOS INDÍGENAS NO BRASIL E A LÓGICA DO CAPITAL

Autores

  • Elizângela Cardoso de Araújo Silva Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

DOI:

https://doi.org/10.22422/temporalis.2022v22n43p174-190

Resumo

Os povos indígenas, como povos originários enfrentam durante séculos, o avanço da exploração colonizadora. A questão indígena é a histórica de resistência à expropriação da terra e do trabalho no desenvolvimento da produção e reprodução social da lógica do capital. Enfrentamos o legado dos processos colonizadores no contexto contemporâneo, com a ofensiva do grande capital materializada através do agronegócio, investidas do patronato rural, do latifúndio e dos megaprojetos promovendo grandes impactos ambientais destrutivos de ecossistemas e de grupos étnicos. Povos e comunidades tradicionais são esmagados pela força destruidora de exploração predatória do capital, seguem se organizando, enfrentando as investidas genocidas de destruição dos ecossistemas, dos corpos e das identidades coletivas. Este artigo pretende contribuir com a apresentação e análise da expropriação do capital na história brasileira e os impactos diretos para a vida indígena, suas condições trabalho com a expansão das cidades sobre seus territórios. Realiza-se a partir da pesquisa e sistemática de experiência profissional em serviço social da autora, indígena do povo Pankararu, do sertão de Pernambuco, Brasil.

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Biografia do Autor

Elizângela Cardoso de Araújo Silva, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Assistente Social. Doutora em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, Pernambuco, Brasil). Professora Substituta no Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, Pernambuco, Brasil).

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Publicado

07-07-2022

Como Citar

Silva, E. C. de A. (2022). TRABALHO, EXPROPRIAÇÃO, POVOS INDÍGENAS NO BRASIL E A LÓGICA DO CAPITAL. Temporalis, 22(43), 174–190. https://doi.org/10.22422/temporalis.2022v22n43p174-190