As raízes platônicas do mal enquanto princípio moral e antropológico no Cristianismo da Antiguidade Tardia.

Autores

  • Ronaldo Amaral UFMS

Resumo

Um dos aspectos mais característicos do período denominado Antiguidade Tardia é certamente aquele que acusa a emergência de certa atmosfera de desapego ou mesmo de desprezo à realidade mundana. Tal observação foi fartamente demonstrada e explicada pela historiografia do período, em função de um proclamado recuo ou  arrefecimento do bem-estar humano causado pela mitigação das condições materiais da vida. De nossa parte, acreditamos que essa justificativa não só não bastaria por si, mas seria mesmo ininteligível se não se levassem em conta as circunstâncias psíquicas e religiosas testemunhadas, por sua vez, por uma abordagem que contemple tanto as circunstâncias e as formulações do pensamento mais erudito quanto às percepções humanas e de sua sensibilidade. Tal é nosso empreendimento aqui.  

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Biografia do Autor

  • Ronaldo Amaral, UFMS
    Professor Ajunto do curso de História do Centro de Ciências Humanas e Sociais da UFMS

Publicado

16-12-2018

Edição

Seção

Dossiê: Estabelecidos e outsiders no Ocidente tardo antigo e medieval

Como Citar

As raízes platônicas do mal enquanto princípio moral e antropológico no Cristianismo da Antiguidade Tardia. Revista Ágora, Vitória/ES, n. 26, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/12814. Acesso em: 27 jun. 2025.