No rastro das folhas periódicas: os impressos na historiografia brasileira

Autores

  • Amanda Peruchi Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Resumo

Em 1863, Manuel Duarte Moreira de Azevedo, bacharel em letras, doutor em
medicina, membro do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro e mais conhecido
por Dr. Moreira de Azevedo, publicou, na revista do IHGB, o texto Origem e
Desenvolvimento da Imprensa no Rio de Janeiro, um dos primeiros, senão, o primeiro, que explorou detalhadamente as publicações da imprensa carioca daquele tempo. O escrito, que, muito provavelmente, foi o único do Oitocentos que se dedicou a tal empreitada, teve como principal objetivo elencar e comentar os periódicos publicados na capital imperial pela tipografia da Impressão Régia ou pelas tipografias particulares instaladas na corte, entre os anos de 1808 e 1863. Depois dele, apenas o historiador Alfredo de Carvalho, aproveitando-se da comemoração do centenário da imprensa no país, publicou, em 1908, Gênese e Progressos da Imprensa Periódica do Brasil, também na revista do IHGB. Diferentemente do Origem e Desenvolvimento da Imprensa no Rio de Janeiro que se ocupou apenas dos periódicos da cidade do Rio de Janeiro, o estudo de Carvalho foi, e continua sendo considerado pela historiografia brasileira como o primeiro estudo que se comprometeu com a audaciosa tarefa de listar todos os periódicos produzidos no Brasil naqueles primeiros cem anos de impressos,
independentemente da região em que foram publicados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

30-08-2016

Como Citar

PERUCHI, Amanda. No rastro das folhas periódicas: os impressos na historiografia brasileira. Revista Ágora, Vitória/ES, n. 23, p. 292–297, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/14091. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Resenha