A Educação Feminina no Espírito Santo do século XIX

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Resumo

Compreender as condições históricas que possibilitaram a ampliação da oferta da educação para o público feminino no Brasil não é tarefa fácil. Praticamente inexistente durante o período colonial, a instrução feminina só se tornou uma realidade na Província do Espírito Santo no século XIX, alavancada por discursos em defesa da construção de um projeto de civilidade e da natureza maternal da mulher, mais propensa, portanto, às tarefas do ensino. A ampliação da oferta de instrução para o público feminino pautou-se em um modelo que vinculava o currículo ao desenvolvimento de habilidades domésticas, na contramão dos estudos científicos que norteavam os currículos propostos para a formação masculina. Ainda assim, significou um importante passo na conquista dos direitos femininos, favorecendo sua inserção no mercado de trabalho e no mundo do conhecimento.

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Biografia do Autor

Ludmila Noeme Santos Portela, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em História Social das Relações Políticas/UFES, com pesquisa em andamento intitulada Entre a tolerância e o estigma: a condição dos judeus em Castela sob a legislação de Afonso X (séc. XIII), financiada pela Capes. Mestre em História (PPGHIS/UFES). Professora servidora efetiva do Estado do Espírito Santo. E-mail: ludmilaportela@yahoo.com.br.

Publicado

16-12-2018

Como Citar

PORTELA, Ludmila Noeme Santos. A Educação Feminina no Espírito Santo do século XIX. Revista Ágora, [S. l.], n. 26, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/16878. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

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