A itinerância como exercício do poder: a atuação de Diego Gelmírez (1101-1140) frente à rebelião compostelana de 1116-11171

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Resumo

Durante os aproximadamente quarenta anos em que esteve à frente da Igreja de Santiago de Compostela, Diego Gelmírez (1101-1140) enfrentou dois momentos, especialmente, turbulentos os quais puseram em risco o seu poder senhorial-episcopal. Neste artigo, discutiremos o primeiro deles: a rebelião compostelana ocorrida entre os anos 1116 e 1117, trata-se de uma sublevação dos cidadãos de Santiago contra o seu senhor e bispo. A figura do prelado, instituída na Alta Idade Média, enquanto supervisor da ortodoxia deve ser somada a de protetor das circunscrições das quais era responsável. Para Gelmírez era fundamental a itinerância. Deslocava-se para exercer a justiça, legislar e, sobretudo, proteger por meio das armas os seus territórios. A alcunha que recebeu - El báculo y ballesta - revela a dupla face que compunha o exercício do seu poder: defensor da fé e do senhorio. 

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Biografia do Autor

Jordano Viçose, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutorando em História Social das Relações Políticas pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Mestre em História Ibérica pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG).

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Publicado

06-02-2020

Como Citar

VIÇOSE, Jordano. A itinerância como exercício do poder: a atuação de Diego Gelmírez (1101-1140) frente à rebelião compostelana de 1116-11171. Revista Ágora, [S. l.], n. 30, p. 88–101, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/27939. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Auctoritas e potestas no Ocidente Tardo Antigo e Medieval